VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A GOVERNANÇA CORPORATIVIA EM ÉPOCA DE ELEIÇÕES


JORNAL DO COMÉRCIO 03/10/2014


Henrique Ullmann Girardi



Às vésperas de mais eleições no Brasil, grandes empresas têm seus princípios de governança corporativa questionados após a falta de transparência em doações milionárias para campanhas políticas. Conforme dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 41 grupos econômicos de capital aberto contribuíram com R$ 325 milhões para campanhas de todos os tipos – candidatos a presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. Segundo informações, dez grupos econômicos são responsáveis por 93% do total de doações. Infelizmente, a maioria não esclareceu ao mercado os critérios utilizados para as contribuições. Uma das empresas chegou, inclusive, a aumentar em 465% o valor de suas contribuições nos últimos oito anos.

Estas atitudes desrespeitam os princípios fundamentais de transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Casos como esses são graves, pois influenciam o cenário político brasileiro e evidenciam a falta de práticas básicas de governança corporativa. Os stakeholders, por exemplo, não são respeitados e não têm seus interesses atendidos. Falta transparência com os acionistas e, acima de tudo, com os clientes. Afinal de contas, são eles os verdadeiros responsáveis pelo sucesso das empresas e pela transformação de todos os esforços organizacionais em lucro. Por isso, as empresas não podem subestimar o poder dos clientes!

Para combater essas atitudes, a população deve pesquisar os candidatos e analisar melhor as relações de suas marcas preferidas. É hora de usar seu poder com consciência (na urna e no “balcão”).

Diretor e consultor da Girardi Brasil

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