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quarta-feira, 11 de março de 2015

DILMA É VAIADA NA ABERTURA DE EVENTO



ZERO HORA 11 de março de 2015 | N° 18098


DAS REDES SOCIAIS PARA AS RUAS


Durante um curto período de tempo em que visitou os estandes do 21º Salão Internacional da Construção, em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff foi vaiada na manhã de ontem. Ainda fechado ao público, o evento, que ocorre no pavilhão de exposições do Anhembi, era ocupado somente por empresários e funcionários do segmento da construção civil.

Diante da reação do público, que gritou palavras de ordem como “fora Dilma” e “fora PT”, a presidente percorreu apenas uma pequena parte da exposição e, mostrando desconforto, voltou ao carro e seguiu para o auditório onde participou da solenidade oficial de abertura do salão. Com capacidade para 799 pessoas, o local não tinha metade da lotação.

Ao iniciar o discurso, Dilma disse que reconhecia o momento difícil pelo qual passa a economia e os impactos sobre o setor:

– Tenho trabalhado para superarmos a desaceleração pela qual passa a construção civil.

A presidente acrescentou que o governo está tomando importantes e necessárias medidas de correção:

– Os fundamentos são sólidos – afirmou, estimando que até o final do ano, resultados positivos deverão aparecer na economia do país.

Dirigindo-se diretamente ao empresariado, a presidente pediu que “não deixem as incertezas conjunturais determinarem a sua visão de futuro”. Segundo a presidente, sem a ajuda do empresariado, o governo não conseguirá avançar nas suas propostas. Antes de falar, Dilma ouviu as preocupações do setor com a economia e com os impactos do escândalo de corrupção na Petrobras. Sem citar diretamente a Operação Lava-Jato, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover, disse que é preciso punir quem merece ser punido, mas também buscar uma solução “institucional” para não paralisar pequenas e médias empresas.

Foi de Cover o discurso mais crítico à atual conjuntura. Ele disse que o empresariado apoia o ajuste nas contas de forma “pragmática”, mas que é “absolutamente necessário” que ao lado dessas medidas o governo busque soluções para aumentar a produtividade e a competitividade no país.

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