Zero hora Atualizada em 06/03/2015 | 22h02
Cinco deputados e um ex-deputado do PP-RS estão na lista de Janot. Aberturas dos inquéritos foram autorizadas na noite desta sexta-feira pelo STF
por Guilherme Mazui, RBS Brasília
Foto: Divulgação / Agência Câmara
Cinco deputados e um ex-deputado do PP do Rio Grande do Sul estão na lista de políticos que serão investigados por suspeita de envolvimento no caso de corrupção na Petrobras. As aberturas dos inquéritos foram autorizadas na noite desta sexta-feira pelo ministro Teori Zavascki.
Serão investigados os atuais deputados federais Afonso Hamm, José Otávio Germano, Jerônimo Goergen, Luis Carlos Heinze e Renato Molling. O ex-deputado Vilson Covatti também está na lista dos investigados. Os seis integram a bancada do PP gaúcho na Câmara na legislatura 2011-2014.
Com a abertura dos inquéritos, a Procuradoria-Geral da República pode avançar nas investigações, que também terão a participação da Polícia Federal. Ao final das apurações, a PGR decidirá se apresentará ou não denúncias ao Supremo para abertura de ações contra os atuais investigados.
O recebimento das denúncias será apreciado pela segunda turma do STF, composta por cinco magistrados. Integram o grupo o ministro relator do caso, Teori Zavascki, junto com Celso de Mello, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia. A turma tem uma vaga aberta, que aguarda a indicação do substituto de Joaquim Barbosa.
Se a Corte acatar as denúncias, estarão abertas as ações, ou seja, os investigados serão réus. Futuros julgamentos para definir condenados e absolvidos também devem ocorrer na segunda turma. Tire suas dúvidas sobre o processo contra políticos na Lava-Jato
CONTRAPONTOS:
O que disse o ex-deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), em entrevista à Rádio Gaúcha:
"Pra mim (ter o nome na lista), é uma surpresa. Acredito que nosso nome entrou para diluir a culpa de alguém".
O que disse o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), em entrevista à Rádio Gaúcha:
"Não tenho relação com isso. Não recebi doação de nenhuma empresa investigada na Lava-Jato".
O que disse o deputado federal José Otávio Germano (PP-RS), por meio de nota:
"Como homem público e agente político, me coloco à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos necessários, bem como para atender aos comandos eventualmente a mim dirigidos. Rechaço e lamento, de forma veemente, a inclusão de meu nome no rol de parlamentares relacionados a esta investigação, mas asseguro à sociedade brasileira e, em especial aos cidadãos gaúchos, que não tenho absolutamente nada a ver com quaisquer ilícitos relativos a Petrobras".
O que diz o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), por meio de nota:
"Estou surpreso, mas estou tranquilo. Não tenho ligação nenhuma, não é gente da minha relação. Estou tranquilo, de sangue doce, sem problema nenhum. Os recursos que eu recebi (para campanha) do partido são públicos, estão na minha prestação de contas, foi aprovada, não tenho mais nada a dizer sobre esse assunto".
O que disse o ex-deputado federal Vilson Covatti (PP-RS), em entrevista à Rádio Gaúcha:
"Quero entender o porquê meu nome foi citado nesta operação, porque nunca tive contato com nenhum dos citados, nem com as empresas. Não recebi um centavo sequer".
Cinco deputados e um ex-deputado do PP-RS estão na lista de Janot. Aberturas dos inquéritos foram autorizadas na noite desta sexta-feira pelo STF
por Guilherme Mazui, RBS Brasília
Foto: Divulgação / Agência Câmara
Cinco deputados e um ex-deputado do PP do Rio Grande do Sul estão na lista de políticos que serão investigados por suspeita de envolvimento no caso de corrupção na Petrobras. As aberturas dos inquéritos foram autorizadas na noite desta sexta-feira pelo ministro Teori Zavascki.
Serão investigados os atuais deputados federais Afonso Hamm, José Otávio Germano, Jerônimo Goergen, Luis Carlos Heinze e Renato Molling. O ex-deputado Vilson Covatti também está na lista dos investigados. Os seis integram a bancada do PP gaúcho na Câmara na legislatura 2011-2014.
Com a abertura dos inquéritos, a Procuradoria-Geral da República pode avançar nas investigações, que também terão a participação da Polícia Federal. Ao final das apurações, a PGR decidirá se apresentará ou não denúncias ao Supremo para abertura de ações contra os atuais investigados.
O recebimento das denúncias será apreciado pela segunda turma do STF, composta por cinco magistrados. Integram o grupo o ministro relator do caso, Teori Zavascki, junto com Celso de Mello, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia. A turma tem uma vaga aberta, que aguarda a indicação do substituto de Joaquim Barbosa.
Se a Corte acatar as denúncias, estarão abertas as ações, ou seja, os investigados serão réus. Futuros julgamentos para definir condenados e absolvidos também devem ocorrer na segunda turma. Tire suas dúvidas sobre o processo contra políticos na Lava-Jato
CONTRAPONTOS:
O que disse o ex-deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), em entrevista à Rádio Gaúcha:
"Pra mim (ter o nome na lista), é uma surpresa. Acredito que nosso nome entrou para diluir a culpa de alguém".
O que disse o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), em entrevista à Rádio Gaúcha:
"Não tenho relação com isso. Não recebi doação de nenhuma empresa investigada na Lava-Jato".
O que disse o deputado federal José Otávio Germano (PP-RS), por meio de nota:
"Como homem público e agente político, me coloco à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos necessários, bem como para atender aos comandos eventualmente a mim dirigidos. Rechaço e lamento, de forma veemente, a inclusão de meu nome no rol de parlamentares relacionados a esta investigação, mas asseguro à sociedade brasileira e, em especial aos cidadãos gaúchos, que não tenho absolutamente nada a ver com quaisquer ilícitos relativos a Petrobras".
O que diz o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), por meio de nota:
"Estou surpreso, mas estou tranquilo. Não tenho ligação nenhuma, não é gente da minha relação. Estou tranquilo, de sangue doce, sem problema nenhum. Os recursos que eu recebi (para campanha) do partido são públicos, estão na minha prestação de contas, foi aprovada, não tenho mais nada a dizer sobre esse assunto".
O que disse o ex-deputado federal Vilson Covatti (PP-RS), em entrevista à Rádio Gaúcha:
"Quero entender o porquê meu nome foi citado nesta operação, porque nunca tive contato com nenhum dos citados, nem com as empresas. Não recebi um centavo sequer".
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