VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

É OUTRA ELEIÇÃO, MAS JOGO NÃO ESTÁ 0 A 0




ZH 07 de outubro de 2014 | N° 17945


POLÍTICA + | Rosane de Oliveira




Do primeiro turno, os classificados para o segundo herdam os votos, o aprendizado com os debates, o conhecimento do adversário e um desenho formado por sua evolução nas pesquisas. É por isso que o segundo turno é uma nova eleição, mas não começa do zero. Quem chega em primeiro lugar leva vantagem sobre o segundo colocado, porque tem menos votos para conquistar, embora isso nem sempre garanta a eleição.

Em todas as vezes que houve segundo turno na eleição presidencial, quem ficou em primeiro lugar no primeiro turno acabou sendo eleito. Em 2006, o então presidente Lula disputou a reeleição com Geraldo Alckmin (PSDB) e chegou à frente. No segundo turno, aconteceu o inimaginável: Alckmin fez menos votos do que no primeiro. Perdeu para ele mesmo.

No Rio Grande do Sul, só houve um caso de segundo turno em que o segundo colocado venceu a eleição. Foi em 1998, quando Antônio Britto fez 46,39% no primeiro turno e Olívio Dutra virou, elegendo-se com 50,78% dos votos válidos.

Com tempos iguais na propaganda de rádio e TV e debates diretos entre os dois, os candidatos costumam dizer que é bola ao centro, mas sabem que não é só isso que conta. Desta vez, nada autoriza a se dizer que a presidente Dilma Rousseff e que o candidato José Ivo Sartori estão eleitos, já que chegaram em primeiro lugar no domingo. O problema de Dilma é que Aécio tem mais possibilidades do que ela de conquistar o apoio de Marina Silva e, nas pesquisas, a trajetória dele é ascendente.

A curva também é o problema de Tarso: enquanto ele fez exatamente o que as pesquisas previam, Sartori chegou ao segundo turno em processo de crescimento e velocidade acelerada. Ultrapassou Ana Amélia Lemos e fez mais votos do que Tarso. Por afinidade, tem mais chances de conquistar os eleitores de Ana Amélia, que deve apoiá-lo porque seu foco é derrotar o PT.



DEPUTADO COM 9 MIL VOTOS



A estratégia da coligação entre PV, PSC e PEN para disputar a eleição de deputado estadual funcionou. Com um manancial de candidatos (97 no total), a coalizão chegou à marca de 112.409 votos, superando por uma margem pequena o quociente eleitoral de 111.079 votos necessários para garantir uma cadeira.

Auxiliado pelas somas dos eleitores dos companheiros de chapa, o vereador João Otávio Reinelli (PV), de Nova Prata, foi eleito com apenas 9.098 votos. Sperotto, por exemplo, fez 37.364 votos e ficou de fora da bancada do PTB.

Candidato de primeira viagem à Assembleia, Reinelli é presidente da Câmara de Vereadores de Nova Prata desde o início deste ano e médico da prefeitura. A área da saúde é a prioridade do novo deputado, que também diz que vai lutar por estradas em melhores condições na Serra.

NAS MÃOS DO TSE

A composição da bancada gaúcha na Câmara pode mudar, caso o pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acate recurso de Cláudio Janta (SD) e aceite a sua candidatura. Com a soma dos seus mais de 45 mil votos, Janta não seria eleito, mas daria uma cadeira a mais para a coligação. Entraria José Otávio Germano (PP). Afonto Mota (PDT) ficaria de fora.


PELOTAS, QUE TINHA TRÊS DEPUTADOS ESTADUAIS, SÓ REELEGEU MIRIAM MARRONI. SOBRARAM CATARINA PALADINI (PSB) E NELSON HARTER (PMDB). O EX-PREFEITO FETTER JUNIOR FEZ APENAS 18.234 VOTOS, MENOS QUE JURANDIR SILVA DO PSOL, COM 24.358.

Nenhum comentário: