VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

terça-feira, 17 de julho de 2012

MOVIMENTO PELA QUALIDADE

ZERO HORA 17 de julho de 2012 | N° 17133

EDITORIAL


Duas décadas depois da criação do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), o balanço desta iniciativa inovadora mostra avanços, particularmente sob o ponto de vista da mudança cultural conquistada desde então, tanto entre empresas de diferentes portes do setor privado quanto no próprio setor público. Alguns aspectos dessas conquistas estarão sendo debatidos até hoje na 13ª edição do Congresso Internacional de Gestão, cuja realização, na Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), chama a atenção para a importância do gerenciamento eficaz e da busca de qualidade para assegurar ganhos de competitividade.

Uma particularidade importante do programa que, surgido no Estado, vem se espalhando para diferentes unidades da federação e mesmo para outros países, é a sua capacidade de envolver um número crescente de pessoas em torno de princípios que se encarrega de difundir. Hoje, são milhares de organizações relacionadas diretamente com o tema e cerca de 1,3 milhão de pessoas voltadas para a gestão de qualidade. O resultado concreto é que o Rio Grande do Sul, historicamente resistente a mudanças em algumas áreas mais tradicionais, constitui-se hoje num polo de inovação e de busca permanente de eficiência.

A disseminação dos novos conceitos de gerenciamento, entre os quais o mais conhecido é o sistema de avaliação, permitiu que as inovações deixassem de se constituir em exclusividade de grandes corporações, passando a contemplar empresas de qualquer porte. Os resultados tornaram-se tão evidentes que muitas áreas de atuação do setor público também se interessaram em colocar esses objetivos em prática.

O importante é que, com esses avanços, ganham todos. Ao assegurar mais competitividade no setor privado, a melhoria dos processos acaba favorecendo o consumidor com melhores preços. Ao mesmo tempo, os avanços no setor público permitem aos usuários contar com serviços de mais qualidade, graças a um movimento que, pelos resultados concretos, precisa ser permanentemente estimulado a avançar.

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