CALCANHAR DE AQUILES. Taline Oppitz - CORREIO DO POVO, 05/03/2012
O Piso nacional do magistério se tornou um dos calcanhares de Aquiles da gestão Tarso Genro e seguirá sendo explorado à exaustão pelos adversários apesar dos substanciais aumentos propostos aos professores. Mesmo que a expectativa do Piratini se confirme e o critério de reajuste seja alterado do custo-aluno Fundeb para o INPC, ou ainda que a Procuradoria-Geral da República considere inconstitucional a garantia de ganho real por meio de portaria do Ministério da Educação, Tarso será cobrado até o fim de sua gestão sobre sua postura. Por um simples motivo. Durante a campanha, o então candidato se comprometeu a pagar o Piso. É verdade que ele afirmou que o faria ao longo de sua administração, não nos primeiros anos de mandato. O problema é que, ao fazer a promessa, Tarso - que avalizou a lei ao lado do então presidente Lula e, portanto, tinha conhecimento de sua integralidade - não mencionou o "detalhe" de que seu compromisso de campanha estava atrelado à alteração do critério de reajuste do Piso, discurso adotado agora que está no Executivo.
Apartes
O Piratini divulga amanhã vídeo com a manifestação do governador Tarso Genro sobre tema polêmico e institucionalmente delicado: o pagamento de auxílio-moradia aos membros do Ministério Público. O tema recebeu mais de 4,7 mil votos, em fevereiro, por meio da ferramenta Governador Responde, que integra o Gabinete Digital.
A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
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