VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

terça-feira, 13 de março de 2012

CARROS DE LUXO PARA LEGISLADORES DO DISTRITO FEDERAL


Projeto de lei que permite distrital adquirir carros de luxo é sancionado. Ricardo Taffner. CORREIO BRAZILIENSE, 13/03/2012 08:32

Os distritais estão legalmente liberados para comprar carros de luxo com recursos públicos. O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), sancionou a Lei nº 4.796/2012, que acabou com o único empecilho jurídico para a prática. Por meio de emenda submarino, a Câmara Legislativa havia incluído revogação de trecho da Lei Orçamentária Anual (LOA) que restringia a aquisição de veículos de representação. No entanto, deputados governistas e de oposição que não haviam percebido a manobra durante a votação em plenário, realizada em 15 de fevereiro, agora se posicionam contra a medida e ameaçam devolver os automóveis, caso sejam comprados. Eles também querem mais transparência na apresentação de emendas.

A fórmula usada pela Mesa Diretora para aprovar uma matéria de forma disfarçada é prática antiga no meio político. O submarino é um artifício utilizado para incluir tema específico em projeto que trata de assunto diferente. No caso em questão, o texto elaborado pela Segunda Secretaria da Casa visava eliminar a alínea da LOA 2012 que proibia a compra de carros de luxo — a não ser para substituir aqueles com mais de cinco anos de uso do primeiro escalão do Executivo, do presidente da Câmara e dos conselheiros do Tribunal de Contas do DF. No entanto, essa mudança foi camuflada no meio do Projeto de Lei nº 745/2012, que tratava de crédito suplementar. A norma foi sancionada na última sexta-feira, mas a informação só foi inserida ontem no sistema do Legislativo.

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