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quinta-feira, 22 de março de 2012

SANEAMENTO PRECÁRIO


O gargalo que trava o progresso. Levantamento feito pela FEE mostra que rede de esgoto insuficiente afeta desempenho socioeconômico do Rio Grande do Sul - ZERO HORA 22/03/2012

Um estudo divulgado ontem pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) aponta que a falta de saneamento é um dos principais gargalos para a qualidade de vida dos gaúchos. De acordo com o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese), o Estado apresenta desempenho elevado em educação, saúde e renda. O insuficiente serviço de esgoto, no entanto, puxa a média para baixo e faz o Rio Grande do Sul ter um nível de desenvolvimento socioeconômico apenas médio. O indicador se refere a 2009.

De todos os 496 municípios gaúchos, apenas dois (Caxias do Sul e Vacaria) apresentaram no quesito saneamento e domicílios um índice superior a 0,8 – considerado elevado. A média geral foi de 0,569, mas a maior parte das cidades (387) teve desempenho inferior a 0,5, o que é tido como baixo. O índice vai de 0 a 1.

– Isso significa que o saneamento é ruim. É o ponto que precisa melhorar. Precisamos avançar em água encanada e esgoto – afirmou Ely José de Mattos, economista do núcleo de indicadores sociais e ambientais da FEE.

A situação pode ser melhor do que o retrato traçado pela FEE. Para determinar o Idese, foram usados dados do Censo de 2000. Mattos reconhece que, no ano que vem, quando se calcularem os índices a partir do Censo de 2010, o resultado deve ser superior.

Estado tem bom desempenho em saúde, educação e renda

A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) afirma que, ao longo da década, ocorreram investimentos importantes, que acabaram não sendo refletidos no Idese:

– O Censo de 2010 apresenta um desenvolvimento no setor. Só a Corsan conta com mais de 300 obras em andamento, e temos as autarquias municipais com uma grande capacidade de investimentos – disse o diretor-presidente da companhia, Arnaldo Dutra.

Mesmo com essa ressalva, o dado do Idese corrobora outros indicadores. Conforme a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico publicada em agosto de 2010, o Estado fazia feio no cenário brasileiro, com apenas 24,3% das residências ligadas à rede de esgoto. A média nacional era de 44%.

Nos outros três blocos avaliados para a composição do Idese, o Rio Grande ficou acima da linha considerada elevada: 0,85 em saúde, 0,813 em renda e 0,870 em educação. O desempenho fraco em saneamento, contudo, puxou o índice geral para baixo de 0,8. Ele ficou em 0,776.

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