ZERO HORA 07 de novembro de 2014 | N° 17976
THIAGO ROBERTO SARMENTO LEITE*
Concluídas as eleições com a proclamação oficial dos resultados pela Justiça Eleitoral. Campanha política em clima ordeiro e de expectativa, tornou o eleitorado – no mínimo – ciente de fatos e circunstâncias para adequada avaliação de candidatos e projetos. Imprensa e demais meios de comunicação – com independência e observância à legislação – disponibilizaram informes e, ao promover sabatinas e debates, ensejaram posicionamentos. Propiciando, ao povo, decidir – democraticamente – quanto à outorga de mandatos. Donde, pelo exercício do dever-direito de votar, afirmada cidadania e alicerçado civismo.
Quando, então, a “máquina eleitoral” (como bem pode ser denominada a urna eletrônica) adquire indissociável importância à concretização dos certames. Sua utilização (concebida, pioneiramente, pelo TRE-RS há mais de 15 anos) é da maior valia ao Brasil.
Invento extraordinário que, face a aprimoramento nas funções de alta tecnologia, tem eficiência, confiabilidade e fidedignidade. Entretanto, alguns (com argumentos pífios) buscam negar, sem qualquer fundamento ra- zoável, qualidade e validade. Segmentos político-partidários têm suscitado “teses” recorrentes quanto a eventuais burlas, sendo cabalmente aniquiladas. Com base na exatidão do sistema (pela simplificação no lançar votos por digitação e/ou assinatura biométrica), garantia de precisão e segurança de sigilo etc.
Com efeito, sem a utilização dessa máquina de alta tecnologia, votações (por meio de cédulas e contagens manuais) demandariam – como antigamente – vários dias e riscos de incidentes... Concretamente, com a “máquina eleitoral”: radical redução, tanto operacional quanto temporal. Aqui no Rio Grande do Sul, uma hora e 30 minutos após o encerramento da votação já foi divulgado o resultado matemático do segundo turno. A propósito, em 2006, a votação eletrônica, pela “máquina eleitoral”, obteve ao transcurso de 10 anos de existência – “pela eficácia demonstrada” – premiação como “produto do ano”, conferida pela organização Sucesu.
Em última análise: constitui- se em autêntico ícone na história política pátria. Pelas reiteradas provas de êxitos, cabível louvar – como agora – o fantástico desempenho da “máquina eleitoral”. Por suas peculiaridades, eficácia e segurança. Imprescindível à consecução plena do processo eleitoral da nação.
*Ex-juiz do Pleno do TRE-RS
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