VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

QUEM NÃO DEVERIA VOTAR NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES?



ZERO HORA 27 de novembro de 2014 | N° 17996


POR MARIA CELESTE LEITZKE*



Todo cidadão que se beneficia de alguma forma dos projetos assistenciais do governo e não apresenta provas de que está tentando, ao máximo, sair da vida de dependente social para se tornar alguém produtivo, com vida própria, sem assistencialismo.

É urgente que se criem critérios de acompanhamento, monitoramento e avaliação que comprovem que essas pessoas estão procurando emprego, seja no que for, e realmente não estão conseguindo. Aí, sim, poderão ser considerados cidadãos comuns com direitos e deveres.

O indivíduo deve provar que pelo menos está tentando, insistentemente, conseguir uma atividade que lhe permita sustentar a família como milhões de brasileiros fazem a “duras penas”, e aí, sim, ter direito a votar democraticamente, no candidato de sua preferência, porque quer um Brasil melhor, para si e para os seus filhos, e não apenas votar, para não arriscar perder a vida inútil e sem obrigações que tão facilmente conseguiu. Votar para que ninguém ouse, sequer, tentar tirá-lo da zona de conforto em que se encontra ou por medo de perder o que já “conquistou”! Conquistou? Que tipo de conquista é essa?

Mas, infelizmente, os governos precisam desse assistencialismo para serem considerados “ótimos” por uma população semianalfabeta que não entende de crescimento e desenvolvimento sustentável etc. etc. etc. Ao contrário, por mais absurdo que pareça, é de interesse dos governantes que essas pessoas se mantenham como estão.

Por estes e por outros motivos é que sinto necessidade de, quando se fala em tantas reformas, se pense, também, na reforma do direito ao voto.

Um cidadão só é cidadão de verdade se cumpre com seus direitos e deveres. O assistencialismo instalado no Brasil permite que milhões que não cumprem e nem se interessam pelos seus deveres votem, com o mesmo peso de outros tantos milhões que, além de verem cada vez mais encolhidos seus direitos, precisam cada vez mais trabalhar e produzir para cumprir seus deveres de cidadão e sustentar, não só a sua família, mas alguns milhões de outras famílias que ele nem conhece e que tampouco se interessam se é ele, também, que através de seus impostos ajuda a “pagar essa conta”.

*Professora, psicopedagoga

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