ZERO HORA 08 de novembro de 2014 | N° 17977
RBS BRASÍLIA | Carolina Bahia
AH, AS MALDADES...
Aumento dos juros, reajuste no preço da gasolina e, em breve, ajuste fiscal. A máxima da política é que “maldade” se faz em início do governo, e é isso que a presidente Dilma Rousseff vem colocando em prática. Quem imaginou que poderia ser diferente se iludiu porque quis. Os indicadores econômicos e a instabilidade dos mercados vinham mostrando que o governo precisaria dar uma sinalização de que está de olho na inflação. Por isso, veio o aumento da Selic. A crise que assombra a Petrobras, da corrupção à defasagem de preços, avisava da necessidade de recuperação do caixa. A correção foi menor do que a Petrobras queria só porque há preocupação com o impacto na inflação. O terceiro passo é a redução dos gastos, que se traduzirá em cortes no orçamento que estão sendo negociados no Congresso. Cumprindo uma espécie de aviso-prévio, o ministro Guido Mantega (Fazenda) avisou onde será a primeira tesourada: seguro-desemprego, abono salarial e auxílio-doença.
INTEGRAL
Durante a confraternização da bancada do PT com a presidente, o senador Paulo Paim ouviu de ministros que ela não vetará nenhum item do projeto da renegociação da dívida dos Estados com a União. O receio era de que ela eliminasse a retroatividade.
INJUSTIÇAS
Enquanto todo mundo aperta o cinto, ministros do STF vão garantindo no Congresso o reajuste de seus salários, e, na esteira, também os deputados vão se autoconceder um salário mais robusto.
RBS BRASÍLIA | Carolina Bahia
AH, AS MALDADES...
Aumento dos juros, reajuste no preço da gasolina e, em breve, ajuste fiscal. A máxima da política é que “maldade” se faz em início do governo, e é isso que a presidente Dilma Rousseff vem colocando em prática. Quem imaginou que poderia ser diferente se iludiu porque quis. Os indicadores econômicos e a instabilidade dos mercados vinham mostrando que o governo precisaria dar uma sinalização de que está de olho na inflação. Por isso, veio o aumento da Selic. A crise que assombra a Petrobras, da corrupção à defasagem de preços, avisava da necessidade de recuperação do caixa. A correção foi menor do que a Petrobras queria só porque há preocupação com o impacto na inflação. O terceiro passo é a redução dos gastos, que se traduzirá em cortes no orçamento que estão sendo negociados no Congresso. Cumprindo uma espécie de aviso-prévio, o ministro Guido Mantega (Fazenda) avisou onde será a primeira tesourada: seguro-desemprego, abono salarial e auxílio-doença.
INTEGRAL
Durante a confraternização da bancada do PT com a presidente, o senador Paulo Paim ouviu de ministros que ela não vetará nenhum item do projeto da renegociação da dívida dos Estados com a União. O receio era de que ela eliminasse a retroatividade.
INJUSTIÇAS
Enquanto todo mundo aperta o cinto, ministros do STF vão garantindo no Congresso o reajuste de seus salários, e, na esteira, também os deputados vão se autoconceder um salário mais robusto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário