ZH 07 de novembro de 2014 | N° 17976
EDITORIAL
A aprovação do projeto que reduz a taxa de juro e altera o indexador da dívida do Estado significa um alívio para as finanças gaúchas, mas precisa ser encarada como o início de uma luta pela efetiva redução do percentual de comprometimento da receita. Cabe o reconhecimento ao governador Tarso Genro, que não deixou a derrota política interferir no compromisso de se empenhar ao máximo pela aprovação da proposta pelo Senado. A conquista, porém, só produzirá o efeito necessário se o Estado avançar também no controle de gastos, evitando partir para novos empréstimos que elevem ainda mais o endividamento. A hora é de apertar o cinto.
De imediato, o acordo tem o efeito de viabilizar um futuro para as finanças gaúchas, hoje na iminência de colapso num poder público com receitas inferiores aos compromissos, sem qualquer margem para se financiar e bancar investimentos. Além disso, acena com uma redução importante num débito que, apesar de os compromissos estarem sendo pagos em dia, aumentava de forma descontrolada.
Vencida a primeira etapa, porém, é preciso deflagrar agora a luta pela redução dos desembolsos da dívida e insistir no aperto fiscal. O poder público gaúcho não tem como continuar refém de um acordo que foi conveniente no passado, mas suga 13% de suas receitas. Um dos legados positivos da articulação política que garantiu a aprovação histórica no Senado é o fato de mostrar que sempre há espaço para negociação, mesmo em momentos financeiramente mais vulneráveis para o governo federal.
O que o Estado precisa fazer logo é retomar sua capacidade de investimentos, agora na dependência das opções a serem feitas pelo governador eleito José Ivo Sartori. A renegociação é um passo importante, mas insuficiente para equilibrar as contas, o que exige um compromisso firme do próximo governo com a redução das despesas.
EDITORIAL
A aprovação do projeto que reduz a taxa de juro e altera o indexador da dívida do Estado significa um alívio para as finanças gaúchas, mas precisa ser encarada como o início de uma luta pela efetiva redução do percentual de comprometimento da receita. Cabe o reconhecimento ao governador Tarso Genro, que não deixou a derrota política interferir no compromisso de se empenhar ao máximo pela aprovação da proposta pelo Senado. A conquista, porém, só produzirá o efeito necessário se o Estado avançar também no controle de gastos, evitando partir para novos empréstimos que elevem ainda mais o endividamento. A hora é de apertar o cinto.
De imediato, o acordo tem o efeito de viabilizar um futuro para as finanças gaúchas, hoje na iminência de colapso num poder público com receitas inferiores aos compromissos, sem qualquer margem para se financiar e bancar investimentos. Além disso, acena com uma redução importante num débito que, apesar de os compromissos estarem sendo pagos em dia, aumentava de forma descontrolada.
Vencida a primeira etapa, porém, é preciso deflagrar agora a luta pela redução dos desembolsos da dívida e insistir no aperto fiscal. O poder público gaúcho não tem como continuar refém de um acordo que foi conveniente no passado, mas suga 13% de suas receitas. Um dos legados positivos da articulação política que garantiu a aprovação histórica no Senado é o fato de mostrar que sempre há espaço para negociação, mesmo em momentos financeiramente mais vulneráveis para o governo federal.
O que o Estado precisa fazer logo é retomar sua capacidade de investimentos, agora na dependência das opções a serem feitas pelo governador eleito José Ivo Sartori. A renegociação é um passo importante, mas insuficiente para equilibrar as contas, o que exige um compromisso firme do próximo governo com a redução das despesas.
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