ZERO HORA 17 de novembro de 2014 | N° 17986
CAIO CIGANA
ELEIÇÕES 2014. Empresas citadas doaram R$ 1,6 milhão no Estado
EMPREITEIRAS ENVOLVIDAS na Lava-Jato contribuíram com recursos para as campanhas de 16 deputados eleitos pelo RS
Dinheiro de quatro das nove empreiteiras envolvidas na sétima fase da Operação Lava-Jato também auxiliou campanhas no Rio Grande do Sul. As doações para deputados estaduais e federais eleitos, todas legais e registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), chegaram a R$ 1,62 milhão.
Dos 31 membros da próxima bancada gaúcha em Brasília, 10 receberam algum recurso e dividiram R$ 1,3 milhão. Quase toda a verba chegou ao Estado via repasse de comitês nacionais ou por transferência das candidaturas à Presidência da República.
No caso dos deputados estaduais, a ajuda das empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobras foi menor: R$ 307,5 mil. Apenas seis dos 55 parlamentares eleitos foram beneficiados. As empresas que aparecem no banco de dados do TSE com doações que chegaram às campanhas de deputados eleitos, tanto para a Assembleia quanto para a Câmara, são Queiroz Galvão, OAS, Odebrecht e UTC Engenharia.
Das nove empreiteiras envolvidas na operação de sexta-feira, que resultou na prisão de executivos das companhias, oito doaram um total de R$ 182 milhões a candidatos. Somente a Iesa Óleo e Gás não tem registro de repasse. O dinheiro foi para candidatos a deputado para as Assembleias estaduais, Câmara e para os postulantes a cargo no Executivo que não passaram para o segundo turno, cujas prestações de contas já foram recebidas pelo TSE. As declarações de Dilma Rousseff e Aécio Neves, por exemplo, ainda não foram finalizadas.
caio.cigana@zerohora.com.br
CAIO CIGANA
ELEIÇÕES 2014. Empresas citadas doaram R$ 1,6 milhão no Estado
EMPREITEIRAS ENVOLVIDAS na Lava-Jato contribuíram com recursos para as campanhas de 16 deputados eleitos pelo RS
Dinheiro de quatro das nove empreiteiras envolvidas na sétima fase da Operação Lava-Jato também auxiliou campanhas no Rio Grande do Sul. As doações para deputados estaduais e federais eleitos, todas legais e registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), chegaram a R$ 1,62 milhão.
Dos 31 membros da próxima bancada gaúcha em Brasília, 10 receberam algum recurso e dividiram R$ 1,3 milhão. Quase toda a verba chegou ao Estado via repasse de comitês nacionais ou por transferência das candidaturas à Presidência da República.
No caso dos deputados estaduais, a ajuda das empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobras foi menor: R$ 307,5 mil. Apenas seis dos 55 parlamentares eleitos foram beneficiados. As empresas que aparecem no banco de dados do TSE com doações que chegaram às campanhas de deputados eleitos, tanto para a Assembleia quanto para a Câmara, são Queiroz Galvão, OAS, Odebrecht e UTC Engenharia.
Das nove empreiteiras envolvidas na operação de sexta-feira, que resultou na prisão de executivos das companhias, oito doaram um total de R$ 182 milhões a candidatos. Somente a Iesa Óleo e Gás não tem registro de repasse. O dinheiro foi para candidatos a deputado para as Assembleias estaduais, Câmara e para os postulantes a cargo no Executivo que não passaram para o segundo turno, cujas prestações de contas já foram recebidas pelo TSE. As declarações de Dilma Rousseff e Aécio Neves, por exemplo, ainda não foram finalizadas.
caio.cigana@zerohora.com.br
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