ZERO HORA 31 de julho de 2013 | N° 17508
Neida Oliveira*
As manifestações que tomaram conta do Brasil em junho e que até agora não cessaram, evidenciam, além de toda a demanda em relação aos serviços públicos, a total falta de credibilidade dos tradicionais partidos e dos políticos. Os trabalhadores não acreditam mais naqueles que se dizem seus representantes.
Como forma de desviar a atenção do povo, governo e mídia passaram a tratar o tema da Reforma Política como a saída para os problemas brasileiros. Quem sabe com o voto facultativo, ou com o voto distrital, ou em lista aberta ou fechada, não vão mais faltar vagas nos hospitais, a educação finalmente será de qualidade e os trabalhadores receberão melhores salários, inclusive os aposentados!
Parece desespero! Além da política do espetáculo – Copa, Olimpíada, visita do Papa –, o governo coloca uma verdadeira “tropa de choque” para defender a necessidade desta tão desnecessária reforma. Quem sabe ela poderá elevar os índices de popularidade de Dilma, Tarso, Cabral, Haddad, Alckmin e tantos outros?
O governador do RS, Tarso Genro, apresentou seus argumentos. Na mesma entrevista em que tentou explicar o aumento do número de CCs no seu mandato e o reajuste de 120% que concedeu a estes, disse que é inaceitável a prática de doação para campanhas eleitorais pelas empresas. Mas ele e seu partido não são financiados por bancos, empreiteiras, laboratórios etc.? Como assim, então, inaceitável?
Mas vamos lá! Vamos topar este desafio. Mas com uma condição: que o governador também aceite a cláusula da revogabilidade dos mandatos. Que fique expresso na lei que aqueles que não cumprirem com suas promessas de campanha percam seus mandatos. Por exemplo: se um candidato a governador afirmar, publica e peremptoriamente, que vai pagar o piso para os professores e também criar uma lei estadual para os funcionários de escola receberem este mesmo piso salarial e não cumprir o que afirmou, ele deve deixar o cargo. Imediatamente!
*VICE-PRESIDENTE DO CPERS SINDICATO
As manifestações que tomaram conta do Brasil em junho e que até agora não cessaram, evidenciam, além de toda a demanda em relação aos serviços públicos, a total falta de credibilidade dos tradicionais partidos e dos políticos. Os trabalhadores não acreditam mais naqueles que se dizem seus representantes.
Como forma de desviar a atenção do povo, governo e mídia passaram a tratar o tema da Reforma Política como a saída para os problemas brasileiros. Quem sabe com o voto facultativo, ou com o voto distrital, ou em lista aberta ou fechada, não vão mais faltar vagas nos hospitais, a educação finalmente será de qualidade e os trabalhadores receberão melhores salários, inclusive os aposentados!
Parece desespero! Além da política do espetáculo – Copa, Olimpíada, visita do Papa –, o governo coloca uma verdadeira “tropa de choque” para defender a necessidade desta tão desnecessária reforma. Quem sabe ela poderá elevar os índices de popularidade de Dilma, Tarso, Cabral, Haddad, Alckmin e tantos outros?
O governador do RS, Tarso Genro, apresentou seus argumentos. Na mesma entrevista em que tentou explicar o aumento do número de CCs no seu mandato e o reajuste de 120% que concedeu a estes, disse que é inaceitável a prática de doação para campanhas eleitorais pelas empresas. Mas ele e seu partido não são financiados por bancos, empreiteiras, laboratórios etc.? Como assim, então, inaceitável?
Mas vamos lá! Vamos topar este desafio. Mas com uma condição: que o governador também aceite a cláusula da revogabilidade dos mandatos. Que fique expresso na lei que aqueles que não cumprirem com suas promessas de campanha percam seus mandatos. Por exemplo: se um candidato a governador afirmar, publica e peremptoriamente, que vai pagar o piso para os professores e também criar uma lei estadual para os funcionários de escola receberem este mesmo piso salarial e não cumprir o que afirmou, ele deve deixar o cargo. Imediatamente!
*VICE-PRESIDENTE DO CPERS SINDICATO
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