ZERO HORA 06 de julho de 2013 | N° 17483
PAULO SANT’ANA
É o fim do mundo!
O cidadão brasileiro, o contribuinte brasileiro não tem mais salvação.
É uma pouca vergonha deslavada em todos os setores da vida pública.
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, utilizou um jato da FAB para ir a um casamento na Bahia.
Ontem também foi divulgado que o ministro da Previdência fez uso de jato da FAB para fins particulares.
Enquanto isso, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, utilizou um avião da Força Aérea Brasileira para transportar parentes e amigos à final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha.
Agora, veio a se saber, até o presidente do Supremo Tribunal Federal usou sua cota de passagens aéreas para viajar, ida e volta, até o Rio de Janeiro, com a finalidade singela de assistir ao jogo da seleção brasileira.
Eu sei que os ministros do STF têm direito a cotas de passagens aéreas, mas não para ver jogo da seleção, isto é uma vergonha.
-
Ou seja, é um avanço incontrolável no dinheiro público. Quando as maiores autoridades do país não se pejam em usar aviões da FAB para se divertir e divertir parentes e amigos, não há sentido em se pretender realizar uma reforma política: a reforma tinha de ser moral.
Basta que um figurão desses se eleja para algum mandato, basta que um ministro de tribunal se invista no cargo e se desata logo em seguida uma hemorragia venal de despesas que atingem o erário.
Até o ministro Joaquim Barbosa entrou na roda da fortuna, o país não tem mais salvação.
-
Está todo mundo mamando na teta da República. Desfila aqui no Brasil, diante dos olhos do povo, a maior procissão de gastos mordômicos que, acho, não se vê em outra qualquer parte do mundo.
E o presidente do Senado diz que tem direito a ir assistir a um casamento em Porto Seguro à custa dos cofres públicos. Indagado sobre esse escândalo que protagonizou, disse que todos estão enganados, ele tem direito e pronto. Só ontem resolveu recuar e indenizar os cofres públicos pela sua mamada.
Que figura esdrúxula esse Renan Calheiros. E fica assim evidente que todos que o elegeram presidente do Senado são seus cúmplices nessa vergonheira. Se não o fossem, não o elegiam.
Que vergonha!
-
É tão generalizada essa corrupção e são tão ilustres e “respeitáveis” os seus usufruidores que a gente tem o direito de pensar que nunca isso vai acabar no Brasil.
Essa exploração dos recursos públicos pelos agentes dos seus privilégios vergonhosos se institucionalizou, está entranhada nos meandros e escaninhos dos postos mais avançados da República, imaginem o que acontece então nos escalões inferiores, entre os subordinados dos figurões, que também tiram a sua lasquinha, ora bolas!
Não sei como é que a FAB se deixa assim usar por esses mamadores dos cofres públicos.
Se não fosse ainda pior em corrupção uma ditadura, o povo acabaria por ir às ruas para pedir uma ditadura.
Ou seja, não temos salvação. O país é vítima de uma gangrena moral.
PAULO SANT’ANA
É o fim do mundo!
O cidadão brasileiro, o contribuinte brasileiro não tem mais salvação.
É uma pouca vergonha deslavada em todos os setores da vida pública.
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, utilizou um jato da FAB para ir a um casamento na Bahia.
Ontem também foi divulgado que o ministro da Previdência fez uso de jato da FAB para fins particulares.
Enquanto isso, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, utilizou um avião da Força Aérea Brasileira para transportar parentes e amigos à final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha.
Agora, veio a se saber, até o presidente do Supremo Tribunal Federal usou sua cota de passagens aéreas para viajar, ida e volta, até o Rio de Janeiro, com a finalidade singela de assistir ao jogo da seleção brasileira.
Eu sei que os ministros do STF têm direito a cotas de passagens aéreas, mas não para ver jogo da seleção, isto é uma vergonha.
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Ou seja, é um avanço incontrolável no dinheiro público. Quando as maiores autoridades do país não se pejam em usar aviões da FAB para se divertir e divertir parentes e amigos, não há sentido em se pretender realizar uma reforma política: a reforma tinha de ser moral.
Basta que um figurão desses se eleja para algum mandato, basta que um ministro de tribunal se invista no cargo e se desata logo em seguida uma hemorragia venal de despesas que atingem o erário.
Até o ministro Joaquim Barbosa entrou na roda da fortuna, o país não tem mais salvação.
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Está todo mundo mamando na teta da República. Desfila aqui no Brasil, diante dos olhos do povo, a maior procissão de gastos mordômicos que, acho, não se vê em outra qualquer parte do mundo.
E o presidente do Senado diz que tem direito a ir assistir a um casamento em Porto Seguro à custa dos cofres públicos. Indagado sobre esse escândalo que protagonizou, disse que todos estão enganados, ele tem direito e pronto. Só ontem resolveu recuar e indenizar os cofres públicos pela sua mamada.
Que figura esdrúxula esse Renan Calheiros. E fica assim evidente que todos que o elegeram presidente do Senado são seus cúmplices nessa vergonheira. Se não o fossem, não o elegiam.
Que vergonha!
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É tão generalizada essa corrupção e são tão ilustres e “respeitáveis” os seus usufruidores que a gente tem o direito de pensar que nunca isso vai acabar no Brasil.
Essa exploração dos recursos públicos pelos agentes dos seus privilégios vergonhosos se institucionalizou, está entranhada nos meandros e escaninhos dos postos mais avançados da República, imaginem o que acontece então nos escalões inferiores, entre os subordinados dos figurões, que também tiram a sua lasquinha, ora bolas!
Não sei como é que a FAB se deixa assim usar por esses mamadores dos cofres públicos.
Se não fosse ainda pior em corrupção uma ditadura, o povo acabaria por ir às ruas para pedir uma ditadura.
Ou seja, não temos salvação. O país é vítima de uma gangrena moral.
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