VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

LIBERDADE DE IR E VIR

ZERO HORA 17 de julho de 2013 | N° 17494

PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA

Para o bem da democracia, é importante que na reunião prevista para hoje se chegue a um acordo capaz de pôr fim à ocupação da Câmara de Vereadores por integrantes do Bloco de Luta. O plenário não pode continuar sendo um espaço de acesso restrito aos que recebem autorização do grupo lá instalado. Desde a semana passada, o direito de ir e vir de vereadores, jornalistas e cidadãos em geral está comprometido na casa do povo.

É verdade que os vereadores erraram quando não quiseram se comprometer com a transparência na planilha de cálculo das tarifas, mas isso não justifica atitudes antidemocráticas por parte dos manifestantes. O momento exige serenidade dos dois lados.

Faltou habilidade ao presidente da Câmara, Thiago Duarte (PDT), na relação com os integrantes do Bloco de Luta. Primeiro, o vereador sentou no chão com os jovens, como se fosse um deles. Depois, interrompeu a negociação que poderia ter encerrado a ocupação e partiu para a alternativa judicial.

Vereador em primeiro mandato, Doutor Thiago está visivelmente abalado emocionalmente. Ontem, quando dois integrantes do grupo, Matheus Gomes e Lorena Castillo, davam entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, pediu para falar e acabou chorando ao dizer que o movimento é violento e que “a democracia está sangrando, está sendo esfaqueada em praça pública em Porto Alegre”.


ALIÁS


A ideia do passe livre é simpática, mas os vereadores não têm poder para aprová-la, porque isso significa aumentar as despesas da prefeitura. Achar que basta reduzir o lucro das empresas não passa de uma utopia.

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