VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sábado, 5 de julho de 2014

SOLUÇÃO PARA FORTALECER O MUNICIPALISMO


ZERO HORA 05 de julho de 2014 | N° 17850 ARTIGO

SEGER LUIZ MENEGAZ*


A SOLUÇÃO ESTÁ PERTO DE NÓS


No entanto, toda crise gera oportunidade. E, assim que a tempestade passar, vamos conseguir olhar tudo com mais clareza e perceber o que foi nuvem passageira, o que melhorou e o que piorou. Todos aqueles que possuem representação precisam estar especialmente atentos ao que está acontecendo em nossa volta. Como responder a quem, com toda legitimidade, reclama do poder público? Como aumentar a sintonia entre os representantes e os representados, entre os políticos e os eleitores? São questionamentos que exigem respostas imediatas e eficazes.

Uma instituição como a Famurs, cuja presidência assumi recentemente, não pode fugir a esse desafio. A entidade se solidariza com o sentimento da população. E, mais do que isso, propõe um caminho concreto para que os anseios dos gaúchos sejam atendidos: o fortalecimento do municipalismo. Sua essência está na simplicidade e na proximidade. Quanto mais próximo das pessoas e mais simples for o governo, melhor ele vai ser. A prefeitura resolve mais rapidamente os problemas exatamente por isso: porque está perto das pessoas e vai ao ponto, sem tanta burocracia.

Temos no Estado histórias exemplares de inclusão social, de desenvolvimento, de melhoria na qualidade de vida dos cidadãos. Mas poderíamos fazer muito se os recursos e os poderes não fossem tão centralizados na União. Enquanto as receitas diminuem, as obrigações dos gestores municipais não param de crescer. É uma conta que não fecha. Por isso, não vamos cansar de defender um novo pacto federativo. Precisamos aprimorar o que cabe a nós e lutar pelas mudanças que dependem das demais esferas. A solução dos problemas que estão à nossa frente passa pelo municipalismo.


*Presidente da Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul) e prefeito de Tapejara

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