CLÁUDIO BRITO*
O alvo e a abordagem são o que há de melhor na campanha da OAB, outras entidades do mundo jurídico, CNBB e sociedade civil, iniciada há poucos dias, com a bandeira de eleições limpas e o slogan “Voto não tem preço, voto tem consequência”. O eleitor é o tocado pela advertência. Quando falamos de ficha limpa dos candidatos e mobilização contra a corrupção eleitoral, também estamos certos e caminhando em rumo certo. Mas, como nunca, muito justa a proposta dos advogados e dos bispos brasileiros. O eleitor é o convidado à plena cidadania e à primeira fiscalização.
Admitir que um candidato se apresente suportado por promessas de benefícios indevidos, buscar alguma vantagem em troca do voto, omitir-se e deixar tudo como está são atitudes erradas, tanto quanto o comportamento dos políticos e cabos eleitorais que vão à luta por votos usando meios escusos. A chamada captação ilícita de sufrágio é indesejável, em relação ao candidato e ao eleitor. Quem aceita favores inconfessáveis comete a mesma barbaridade praticada por quem os oferece. E aí está o centro da campanha. O voto tem de ser limpo. Para tanto, não pode ser vendido ou trocado.
Saber quem são os candidatos, denunciar os compradores de votos e agir no sentido da conscientização de outros eleitores são normas de comportamento que a campanha quer estimular. Foi a partir de mobilização idêntica que se chegou às leis depuradoras que hoje nos dão meios para coibir e punir a corrupção eleitoral.
A reforma política? Só virá por lei de iniciativa popular, tenham certeza. E as assinaturas para isso estão sendo colhidas. Foi assim com a ideia das eleições limpas. Assine também. É a nossa hora, só depende de nós. Não cabe mais a rendição ao surrado argumento de que somos incapazes de mudar a História. Ao contrário. Só os cidadãos conseguirão fazê-lo. E tudo começa da plena consciência de que antes de ser limpa a ficha de um candidato é indispensável que o voto seja limpo. O resto é consequência.
*JORNALISTA
O alvo e a abordagem são o que há de melhor na campanha da OAB, outras entidades do mundo jurídico, CNBB e sociedade civil, iniciada há poucos dias, com a bandeira de eleições limpas e o slogan “Voto não tem preço, voto tem consequência”. O eleitor é o tocado pela advertência. Quando falamos de ficha limpa dos candidatos e mobilização contra a corrupção eleitoral, também estamos certos e caminhando em rumo certo. Mas, como nunca, muito justa a proposta dos advogados e dos bispos brasileiros. O eleitor é o convidado à plena cidadania e à primeira fiscalização.
Admitir que um candidato se apresente suportado por promessas de benefícios indevidos, buscar alguma vantagem em troca do voto, omitir-se e deixar tudo como está são atitudes erradas, tanto quanto o comportamento dos políticos e cabos eleitorais que vão à luta por votos usando meios escusos. A chamada captação ilícita de sufrágio é indesejável, em relação ao candidato e ao eleitor. Quem aceita favores inconfessáveis comete a mesma barbaridade praticada por quem os oferece. E aí está o centro da campanha. O voto tem de ser limpo. Para tanto, não pode ser vendido ou trocado.
Saber quem são os candidatos, denunciar os compradores de votos e agir no sentido da conscientização de outros eleitores são normas de comportamento que a campanha quer estimular. Foi a partir de mobilização idêntica que se chegou às leis depuradoras que hoje nos dão meios para coibir e punir a corrupção eleitoral.
A reforma política? Só virá por lei de iniciativa popular, tenham certeza. E as assinaturas para isso estão sendo colhidas. Foi assim com a ideia das eleições limpas. Assine também. É a nossa hora, só depende de nós. Não cabe mais a rendição ao surrado argumento de que somos incapazes de mudar a História. Ao contrário. Só os cidadãos conseguirão fazê-lo. E tudo começa da plena consciência de que antes de ser limpa a ficha de um candidato é indispensável que o voto seja limpo. O resto é consequência.
*JORNALISTA
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