G1 03/06/2014 09h53
Desemprego ficou em 7,1% no 1º trimestre de 2014, indica IBGE. No quarto trimestre de 2013, a taxa de desocupação havia ficado em 6,2%.Número de pessoas ocupadas, nesse período, chegou a 91,2 milhões.
Do G1, em São Paulo e no Rio
No primeiro trimestre de 2014, desemprego cresceu
frente ao 4º trimestre de 2013. (Foto:
Juliane Peixinho/G1)
Nos três primeiros meses de 2014, o Brasil mostrou uma taxa de desemprego de 7,1%, acima da registrada no trimestre anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O dado, referente ao primeiro trimestre deste ano, faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Segundo a pesquisa antiga, o desemprego havia ficado em 5% em março e, na média dos três meses (de janeiro a março), em 4,97%.
No quarto trimestre de 2013, a taxa de desocupação havia ficado em 6,2% e, no primeiro trimestre do mesmo ano, em 8%.
Segundo o IBGE, o número de pessoas ocupadas, nos primeiros três meses deste ano, chegou a 91,2 milhões. Já a população desocupada somou 7 milhões.
Neste primeiro trimestre, aumentou a fatia de empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada (77,7%) - o avanço foi de 1,6 ponto percentual frente ao 1º trimestre de 2013. As regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores percentuais nesse quesito: 64,6% e
62,8%, respectivamente.
Maior taxa no Nordeste
O Nordeste apresentou a maior taxa de desocupação, de 9,3%, entre as regiões pesquisadas, e o Sul, a menor, 4,3%. Na comparação trimestral (1º trimestre de 2014 contra o 4º de 2013), foi registrado aumento em todas as regiões.
Já em relação ao mesmo período de 2013, o desemprego diminuiu em todas os locais. Nessa mesma base de comparação, a pesquisa indica que o desempregou recuou em todos os grupos etários, para ambos os sexos.
Essas duas regiões do país concentram também as maiores parcelas de trabalhadores por conta própria. Enquanto no Brasil o percentual desse tipo de ocupação é de 23%, nas regiões Norte e Nordeste, atinge 30,2% e 29,6%, respectivamente.
Nem ocupadas nem desocupadas
No 1º trimestre de 2014, no Brasil, 38,9% das pessoas em idade de trabalhar foram classificadas pelo IBGE como "fora da força de trabalho", ou seja, aquelas que não estavam nem ocupadas nem desocupadas.
Entre as regiões pesquisadas, o Nordeste tem o maior percentual de pessoas nessa situação, 43,1%. Na outra ponta, estão as regiões Sul (36%) e Centro-Oeste (35,1%). Em todos os locais, esse percentual é maior entre as mulheres, chegando a 66,4%. Na sequência, aparecem os idosos (33,7%), os jovens com menos de 25 anos (29,2%) e os adultos, com idade de 25 a 59 anos (37,2%).
Homens versus mulheres
No 1º trimestre de 2014, o nível da ocupação foi estimado em 68,3% para os homens e 46,2% para as mulheres, segundo a pesquisa. Considerando todas as categorias, o nível da ocupação para o mesmo período (56,7%) recuou em relação ao 4º trimestre de 2013 (57,3%) e subiu frente ao 1º trimestre de 2013 (56,3%).
Desemprego ficou em 7,1% no 1º trimestre de 2014, indica IBGE. No quarto trimestre de 2013, a taxa de desocupação havia ficado em 6,2%.Número de pessoas ocupadas, nesse período, chegou a 91,2 milhões.
Do G1, em São Paulo e no Rio
No primeiro trimestre de 2014, desemprego cresceu
frente ao 4º trimestre de 2013. (Foto:
Juliane Peixinho/G1)
Nos três primeiros meses de 2014, o Brasil mostrou uma taxa de desemprego de 7,1%, acima da registrada no trimestre anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O dado, referente ao primeiro trimestre deste ano, faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Segundo a pesquisa antiga, o desemprego havia ficado em 5% em março e, na média dos três meses (de janeiro a março), em 4,97%.
No quarto trimestre de 2013, a taxa de desocupação havia ficado em 6,2% e, no primeiro trimestre do mesmo ano, em 8%.
Segundo o IBGE, o número de pessoas ocupadas, nos primeiros três meses deste ano, chegou a 91,2 milhões. Já a população desocupada somou 7 milhões.
Neste primeiro trimestre, aumentou a fatia de empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada (77,7%) - o avanço foi de 1,6 ponto percentual frente ao 1º trimestre de 2013. As regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores percentuais nesse quesito: 64,6% e
62,8%, respectivamente.
Maior taxa no Nordeste
O Nordeste apresentou a maior taxa de desocupação, de 9,3%, entre as regiões pesquisadas, e o Sul, a menor, 4,3%. Na comparação trimestral (1º trimestre de 2014 contra o 4º de 2013), foi registrado aumento em todas as regiões.
Já em relação ao mesmo período de 2013, o desemprego diminuiu em todas os locais. Nessa mesma base de comparação, a pesquisa indica que o desempregou recuou em todos os grupos etários, para ambos os sexos.
Essas duas regiões do país concentram também as maiores parcelas de trabalhadores por conta própria. Enquanto no Brasil o percentual desse tipo de ocupação é de 23%, nas regiões Norte e Nordeste, atinge 30,2% e 29,6%, respectivamente.
Nem ocupadas nem desocupadas
No 1º trimestre de 2014, no Brasil, 38,9% das pessoas em idade de trabalhar foram classificadas pelo IBGE como "fora da força de trabalho", ou seja, aquelas que não estavam nem ocupadas nem desocupadas.
Entre as regiões pesquisadas, o Nordeste tem o maior percentual de pessoas nessa situação, 43,1%. Na outra ponta, estão as regiões Sul (36%) e Centro-Oeste (35,1%). Em todos os locais, esse percentual é maior entre as mulheres, chegando a 66,4%. Na sequência, aparecem os idosos (33,7%), os jovens com menos de 25 anos (29,2%) e os adultos, com idade de 25 a 59 anos (37,2%).
Homens versus mulheres
No 1º trimestre de 2014, o nível da ocupação foi estimado em 68,3% para os homens e 46,2% para as mulheres, segundo a pesquisa. Considerando todas as categorias, o nível da ocupação para o mesmo período (56,7%) recuou em relação ao 4º trimestre de 2013 (57,3%) e subiu frente ao 1º trimestre de 2013 (56,3%).
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