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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CORPORATIVISMO - DEPUTADOS APROVAM MENSALEIRA DO DEM

MENSALÃO DO DEM. Filha de Roriz se livra da cassação. Jaqueline, flagrada em vídeo recebendo dinheiro de suposta propina, foi absolvida por 265 a 166 - ZERO HORA 31/08/2011

Por larga vantagem, os deputados federais livraram ontem a colega Jaqueline Roriz (PMN-DF) de um processo de cassação. Jaqueline teve 265 votos favoráveis. Outros 166 deputados indicaram a cassação e outros 20 se abstiveram.

Para os parlamentares, o vídeo de 2006 no qual ela aparece recebendo um pacote de dinheiro do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, não representou quebra de decoro parlamentar. O principal argumento usado é que, naquela época, ela ainda não era deputada. Em 2006, Jaqueline concorreu a deputada distrital para a Câmara Legislativa do Distrito Federal.

A gravação em que Jaqueline aparece recebendo um pacote de dinheiro foi divulgada em março. Com base nisso, o PSOL pediu ao Conselho de Ética a abertura de investigação contra a deputada. Aquele colegiado decidiu por 11 votos a três recomendar a cassação da parlamentar.

Durante o dia, manifestantes protestaram pela cassação. Faixas foram espalhadas por Brasília para tentar sensibilizar os deputados. O relator, Carlos Sampaio (PSDB-SP), foi ao plenário explicar aos colegas seu parecer, favorável à cassação. Argumentou que o fato só foi conhecido em 2011 e, portanto, teria de ser visto como novo:

– O ato indecoroso existe para que possamos extirpar do parlamento aquele que praticou ato contra o parlamento. Isso só pode ser discutido no momento em que o fato veio à luz .

Sampaio citou que a própria Jaqueline já tinha pedido a condenação de uma colega quando esteve diante de situação similar. Em 2009, a Câmara do DF cassou Eurides Brito por ter aparecido em vídeo recebendo dinheiro de Durval. Na ocasião, Jaqueline chamou a colega de “mau caráter”.

A última vez que a Câmara cassou um deputado foi no escândalo do mensalão. Foram cassados Roberto Jefferson (PTB), José Dirceu (PT) e Pedro Correa (PP).

Por que foi absolvida

- A maioria dos deputados entendeu que Jaqueline não quebrou o decoro, já que o vídeo em que aparece recebendo dinheiro do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, foi feito antes de ela ser deputada federal. Foi na campanha a deputada distrital.

- Entre os parlamentares, também prevaleceu o discurso do medo espalhado pela defesa de Jaqueline. Os deputados acabaram absolvendo a colega para se proteger do futuro por enxergarem em uma eventual condenação a possibilidade de virem a ser alvos de processos por fatos cometidos antes do mandato.

A PROPINA - Um vídeo gravado na campanha de 2006 – e somente revelado em março deste ano – mostra a então candidata e seu marido, Manoel Neto, recebendo um maço de cédulas no valor de R$ 50 mil das mãos de Durval, o operador e denunciante do esquema do mensalão do DEM. Segundo Jaqueline, era dinheiro de caixa 2 eleitoral.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - "Lobo não como Lobo" e "diga-me com quem andas e te direito quem és, já eternizavam frasistas visionários de uma realidade comum em ambiente criminoso e corrupto. Nem o mais otimista acreditava na punição desta "para lamentar" que recebeu dinheiro desviado de áreas de interesse público para "ajudar" na eleição e no mandato que agora ela utilizada para se beneficiar com altos salários, impunidade e compadrio de seus "colegas". O pior é que este tipo de "para lamentar" apelam para o "álibi" da democracia, da imunidade e das "exceções" para usar um manto da moralidade. Não é a toa que os políticos brasileiros, tão desacreditados, usam da demagogia e da corrupção para financiar seus mandatos.

Espírito de Corvo foi o que Prevaleceu na Cassação de Jaqueline Roriz - Jornal das Dez.



Este fato prova que tipo de congressistas legislam no Brasil e prova que o crime compensa. E estes congressistas são os principais responsáveis pelas leis que impedem a justiça de alcançar corruptos mesmo com provas dos ilícitos? ESTÁ NA HORA DE UMA REVOLTA POPULAR PACÍFICA.

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