VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

ALÉM DA SIMBOLOGIA

 

ZERO HORA 21 de janeiro de 2015 | N° 18049


EDITORIAIS



Três dias depois de dizer que seria demagogia vetar o aumento dos próprios subsídios e o da cúpula dos demais poderes, o governador José Ivo Sartori voltou atrás e abriu mão do seu reajuste para atenuar as críticas e a revolta da população. É uma decisão pessoal, de impacto insignificante nos gastos públicos do Estado. Tem inegável simbologia, mas o governador que está começando o seu mandato já é devedor de medidas mais concretas sobre o modo como pretende administrar o Estado.

No mínimo, precisa apresentar aos gaúchos projetos objetivos para que o Estado deixe de gastar mais do que arrecada. Como chegará ao equilíbrio? Que gastos vai cortar? O Rio Grande tem o direito de saber isso. Também se espera que o chefe do Executivo promova uma reestruturação administrativa consistente, de modo a racionalizar a máquina estadual, sem restringir a oferta de serviços essenciais à população. Mais: compete-lhe criar alternativas para a retomada de investimento, especialmente na área de infraestrutura. E se torna cada vez mais urgente um choque de comunicação e transparência dos atos do governo, para que a população saiba o que efetivamente está sendo feito pela equipe que administra o Estado.

Ninguém ignora a gravidade da situação financeira do Rio Grande, mas os cidadãos precisam ser informados com clareza sobre os números, até para entender a sua parte num sacrifício que deve ser compartilhado por todos – incluindo- se aí não apenas o governador, com sua contribuição simbólica, mas também parlamentares, magistrados, promotores e defensores públicos que agem como se vivessem em outro mundo.

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