VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

CORAGEM E CLAREZA



ZERO HORA 29 de janeiro de 2015 | N° 18057



EDITORIAIS



Por mais desgaste político que uma eventual redução da máquina administrativa possa representar, o momento adequado para uma reestruturação é exatamente o de início de mandato, quando o governador ainda dispõe de crédito político para implementar medidas geradoras de controvérsias. O Rio Grande do Sul vem adiando, por sucessivos governos, reformas estruturais indispensáveis para o equilíbrio das contas públicas. Agora, tem nova oportunidade, mas, infelizmente, o governo Sartori mostra-se hesitante em relação ao assunto.

É o que se pode depreender da evidente contradição entre o discurso do próprio governador, que admite um estudo sobre fundações, sociedades de economia mista e autarquias que podem ser extintas, e o secretário-geral do governo, que rejeita a ideia de extinção de estruturas governamentais. Ou falta clareza na comunicação ou falta coragem para encarar o que precisa ser feito.

O redimensionamento da máquina administrativa é inadiável, pois um Estado deficitário não pode continuar sustentando estruturas dispendiosas e pouco eficientes. Não é um processo simples: envolve direitos adquiridos, resistências corporativas e interesses políticos. Até por isso precisa ser tratado com absoluta transparência, para que a população compreenda e acompanhe a conduta de seus representantes. Nesse sentido, seria bom que os novos governantes do Estado acertassem o passo – e o discurso.

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