Do G1 RS 20/01/2015 23h28
Titular da Fazenda só garante salários em dia para janeiro e fevereiro no RS. Giovani Feltes diz ser 'irresponsável' descartar atrasos em outros meses. Secretário da Fazenda afirma que 'medidas bastante duras serão tomadas'.
Estêvão Pires
Giovani Feltes também cogita prorrogar parte de
decreto do governador (Foto: Estêvão Pires/G1)
Em um cenário de contenção de gastos nos caixas do estado, o secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, afirmou nesta terça-feira (20) que só pode garantir salários em dia de servidores para os meses de janeiro e fevereiro. Questionado sobre o risco de atrasos ainda no primeiro semestre deste ano, o titular da pasta enfatizou que seria "irresponsável" fazer qualquer previsão.
"Volto a reafirmar o que nós temos no horizonte mais imediato: há garantia dos salários de janeiro e fevereiro. Posteriormente a isso seria tão irresponsável fazer qualquer afirmação prematura de que pudesse faltar recursos para poder pagar salário ou que eu pudesse garantir que no primeiro semestre deste ano nós teríamos, com certeza, enfrentado isso com tranquilidade", declarou Feltes ao G1.
No dia 2 deste mês, nas primeiras 24 horas da nova gestão estadual, o governador José Ivo Sartori (PMDB) oficializou um decreto que suspendeu pagamento a fornecedores, concursos públicos e nomeações de novos servidores pelo prazo de seis meses. A medida foi adotada após Sartori afirmar na cerimônia de posse que o governo seria marcado por medidas de austeridade.
Feltes também salientou que, após o decreto, "medidas bastante duras" deverão ser tomadas, mas não detalhou quais seriam as ações. Ele reconheceu, porém, que uma das ideias estudadas seria a prorrogação do decreto de corte de gastos, atualmente previsto para terminar em junho.
“É uma alternativa. Poderia ser uma alternativa quem sabe com algumas correções. Há outras medidas que diretamente podem influenciar nos gastos da máquina pública. O governador está avaliando isso e ao seu tempo e pela sua percepção certamente deve anunciar medidas que possam influenciar nessa questão”, explicou.
Em meio à crise financeira, Sartori anunciou na segunda-feira (19) que abriu mão do reajuste salarial, junto com o vice, José Paulo Cairoli (PSD). O anuncio foi feito um dia após ele sancionar o reajuste. O aumento para governador, vice, secretários e deputados havia sido aprovado em dezembro na Assembleia Legislativa.
Titular da Fazenda só garante salários em dia para janeiro e fevereiro no RS. Giovani Feltes diz ser 'irresponsável' descartar atrasos em outros meses. Secretário da Fazenda afirma que 'medidas bastante duras serão tomadas'.
Estêvão Pires
Giovani Feltes também cogita prorrogar parte de
decreto do governador (Foto: Estêvão Pires/G1)
Em um cenário de contenção de gastos nos caixas do estado, o secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, afirmou nesta terça-feira (20) que só pode garantir salários em dia de servidores para os meses de janeiro e fevereiro. Questionado sobre o risco de atrasos ainda no primeiro semestre deste ano, o titular da pasta enfatizou que seria "irresponsável" fazer qualquer previsão.
"Volto a reafirmar o que nós temos no horizonte mais imediato: há garantia dos salários de janeiro e fevereiro. Posteriormente a isso seria tão irresponsável fazer qualquer afirmação prematura de que pudesse faltar recursos para poder pagar salário ou que eu pudesse garantir que no primeiro semestre deste ano nós teríamos, com certeza, enfrentado isso com tranquilidade", declarou Feltes ao G1.
No dia 2 deste mês, nas primeiras 24 horas da nova gestão estadual, o governador José Ivo Sartori (PMDB) oficializou um decreto que suspendeu pagamento a fornecedores, concursos públicos e nomeações de novos servidores pelo prazo de seis meses. A medida foi adotada após Sartori afirmar na cerimônia de posse que o governo seria marcado por medidas de austeridade.
Feltes também salientou que, após o decreto, "medidas bastante duras" deverão ser tomadas, mas não detalhou quais seriam as ações. Ele reconheceu, porém, que uma das ideias estudadas seria a prorrogação do decreto de corte de gastos, atualmente previsto para terminar em junho.
“É uma alternativa. Poderia ser uma alternativa quem sabe com algumas correções. Há outras medidas que diretamente podem influenciar nos gastos da máquina pública. O governador está avaliando isso e ao seu tempo e pela sua percepção certamente deve anunciar medidas que possam influenciar nessa questão”, explicou.
Em meio à crise financeira, Sartori anunciou na segunda-feira (19) que abriu mão do reajuste salarial, junto com o vice, José Paulo Cairoli (PSD). O anuncio foi feito um dia após ele sancionar o reajuste. O aumento para governador, vice, secretários e deputados havia sido aprovado em dezembro na Assembleia Legislativa.
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