VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

É HORA DE CUMPRIR O PACTO PELO RIO GRANDE



ZERO HORA 26 de janeiro de 2015 | N° 18054


FERNANDO ZÁCHIA



O Estado somos nós. São os poderes, é o Executivo, é o Legislativo, é o Judiciário. O Estado também é o Ministério Público, a Defensoria Pública, o Tribunal de Contas. É a imprensa. É o governo e a oposição.
Como proponente do Pacto pelo Rio Grande, quando presidente da Assembleia Legislativa em 2006, sinto-me na obrigação de atualizar o espírito que o presidiu, o compromisso assumido e a importância de seus resultados.

O Pacto pelo Rio Grande foi um movimento que congregou poderes, partidos, agentes políticos, servidores, sindicatos, associações, empresários, imprensa, universidades, estudantes, terceiro setor – enfim, todas as forças que atuam na economia do RS – em torno de uma discussão profunda sobre os problemas estruturais que afetam por mais de quatro décadas nosso Estado, apequenando a cada ano as oportunidades de toda a comunidade rio-grandense.

A Assembleia Legislativa, com 55 deputados de diferentes partidos, representando 10,5 milhões de gaúchos, e a sociedade civil construíram a Agenda Mínima do Pacto, aprovada em plenário por unanimidade, com soluções para o implemento do realismo orçamentário e do equilíbrio fiscal no Estado.

Foi um fato histórico, considerado pela imprensa um dos melhores momentos políticos do Estado. Um acordo nunca visto antes na política gaúcha. Feito com transparência, coragem, espírito coletivo e consciência da situação crítica do Rio Grande.

O resultado foi muito além de tudo o que se poderia esperar. A Agenda do Pacto está aí, o produto de uma escuta metódica e plural, um receituário dos mais qualificados, há oito anos pronto para ser uma referência de governo. Não creio haver em nenhum outro Estado brasileiro um documento com tal envergadura, apontando soluções pragmáticas, fruto de uma ímpar discussão coletiva. A Agenda é um receituário
pronto para ser uma referência de governo

Deputado federal (PMDB)

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