ZERO HORA 03/01/2015 | 21h46
"Ainda bem que não fui eu. Seria calote", diz Tarso nas redes sociais. Comentário publicado pelo ex-governador na noite deste sábado faz referência ao decreto que prorroga o pagamento de contas do Estado em 180 dias
Tarso transmitiu o cargo para Sartori na tarde do dia 1º de janeiro Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
O ex-governador Tarso Genro comentou pelas redes sociais o decreto do governador José Ivo Sartori que prorroga o pagamento de contas do Estado em 180 dias.
— Ainda bem que não fui eu. Seria calote — escreveu no Twitter e no Facebook.
Assinado na sexta-feira, o decreto prorroga a quitação de restos a pagar herdados da gestão de Tarso Genro. Durante o período, Sartori deixará em aberto o pagamento de fornecedores e prestadores de serviço, valor que chegou a ser estimado pelo governo em R$ 700 milhões.
O dinheiro do adiamento será mantido em caixa para ajudar a manter em dia a folha de pagamento. O decreto também determina restrições nos gastos com diárias, passagens de avião, aluguéis, consultorias e compras futuras em geral, além do congelamento de nomeações e de abertura de concursos públicos. Também, neste caso, o objetivo é reduzir custos.
O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, descartou a possibilidade de os fornecedores e prestadores de serviço sofrerem calote. Ele garantiu que todos serão pagos dentro do prazo estabelecido pelo decreto e afirmou que tentativas de negociações serão feitas para antecipar o pagamento de credores que aceitarem discutir descontos.
Aumento de salários de políticos deve ser mantido
Sobre o aumento de salários que a Assembleia concedeu aos deputados, secretários, vice-governador e governador, Feltes disse que se trata de uma medida do Legislativo, ressaltando a sua autonomia. Ao falar isso, indicou que Sartori deverá sancionar nos próximos dias os reajustes aprovados pelos deputados.
Também será feita em breve uma manifestação de Sartori sobre o projeto que acabou com o pagamento de auxílio-moradia aos magistrados do Poder Judiciário, que aguarda sanção ou veto do governador. Feltes confirmou que o governo irá procurar os demais poderes para pedir ajuda na contenção de despesas do Estado.
"Ainda bem que não fui eu. Seria calote", diz Tarso nas redes sociais. Comentário publicado pelo ex-governador na noite deste sábado faz referência ao decreto que prorroga o pagamento de contas do Estado em 180 dias
Tarso transmitiu o cargo para Sartori na tarde do dia 1º de janeiro Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
O ex-governador Tarso Genro comentou pelas redes sociais o decreto do governador José Ivo Sartori que prorroga o pagamento de contas do Estado em 180 dias.
— Ainda bem que não fui eu. Seria calote — escreveu no Twitter e no Facebook.
Assinado na sexta-feira, o decreto prorroga a quitação de restos a pagar herdados da gestão de Tarso Genro. Durante o período, Sartori deixará em aberto o pagamento de fornecedores e prestadores de serviço, valor que chegou a ser estimado pelo governo em R$ 700 milhões.
O dinheiro do adiamento será mantido em caixa para ajudar a manter em dia a folha de pagamento. O decreto também determina restrições nos gastos com diárias, passagens de avião, aluguéis, consultorias e compras futuras em geral, além do congelamento de nomeações e de abertura de concursos públicos. Também, neste caso, o objetivo é reduzir custos.
O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, descartou a possibilidade de os fornecedores e prestadores de serviço sofrerem calote. Ele garantiu que todos serão pagos dentro do prazo estabelecido pelo decreto e afirmou que tentativas de negociações serão feitas para antecipar o pagamento de credores que aceitarem discutir descontos.
Aumento de salários de políticos deve ser mantido
Sobre o aumento de salários que a Assembleia concedeu aos deputados, secretários, vice-governador e governador, Feltes disse que se trata de uma medida do Legislativo, ressaltando a sua autonomia. Ao falar isso, indicou que Sartori deverá sancionar nos próximos dias os reajustes aprovados pelos deputados.
Também será feita em breve uma manifestação de Sartori sobre o projeto que acabou com o pagamento de auxílio-moradia aos magistrados do Poder Judiciário, que aguarda sanção ou veto do governador. Feltes confirmou que o governo irá procurar os demais poderes para pedir ajuda na contenção de despesas do Estado.
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