TV GLOBO FANTÁSTICO, Edição do dia 18/01/2015
Prefeito e parlamentares são cassados após desvio milionário em AL. Reportagem do Fantástico foi exibida antes da votação que cassou o mandato de parlamentares acusados de receber dinheiro em troca de apoio político.
Câmara de Vereadores de Joaquim Gomes, Alagoas, quarta-feira (14). Segurança reforçada na porta e, dentro da Câmara, os vereadores assistem de novo à reportagem de Eduardo Faustini sobre a corrupção na prefeitura e na própria Câmara.
A reportagem do Fantástico foi exibida antes da votação que, por unanimidade, cassou o mandato de oito parlamentares acusados de receber dinheiro vivo do então prefeito, Toinho Batista, em troca de apoio político.
Procurador de Joaquim Gomes afirma que roubalheira é coisa do passado
Toinho, do PSDB, que estava afastado da prefeitura por conta das investigações, também teve o mandato cassado. O esquema desviou mais de R$ 2 milhões de dinheiro público.
“Apesar de ser uma cassação política, ela vem a reafirmar todo o trabalho investigativo que desvendou uma verdadeira organização criminosa, que visava desviar dinheiro público com o único, e objetivo, fim de custear apoio político dos vereadores”, afirma Carlos David L. Correia Lima, promotor de Justiça de Alagoas.
Segundo o procurador do município, agora a roubalheira é coisa do passado.
“O município agora está utilizando o dinheiro da forma devida, não como estava sendo feito antigamente, com a compra de apoio político que havia na Câmara. Não havia investigação, não havia nada”, diz Leonel Assunção, procurador-geral de Joaquim Gomes de Alagoas.
Câmara de cidade em MS cria comissão para investigar vereadores
No último domingo (11), o repórter secreto do Fantástico mostrou a falcatrua das diárias em Ribas do Rio Pardo, Mato Grosso do Sul.
Depois da exibição da reportagem, a Câmara da cidade criou uma comissão para investigar os vereadores envolvidos.
Adalberto Alexandre Rodrigues, o ex-presidente da Câmara que chegou a fugir da polícia pulando de pijama pela janela, continua preso. A defesa dele afirma que Adalberto é inocente. Mas a população de Ribas do Rio Pardo continua perguntando: “Cadê o dinheiro que tava aqui?”.
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