VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

ESTAMOS PAGANDO BEM A QUEM MERECE?



CONGRESSO EM FOCO 15/01/2015 11:00


“Se o número de deputados federais diminuísse à metade (tenho certeza de que não sou o único a favor desta redução), a União economizaria R$ 39 milhões, o suficiente para pagar os salários de 20.500 professores em início de carreira”




Lúcio Big


Sou um ferrenho defensor dos professores, pois tenho convicção que não existe nação decente sem educação. Por trás de um médico, de um engenheiro e de um advogado, por exemplo, existiram inúmeros professores (as) que fizeram bem a sua parte em ajudá-los em suas formações. Na verdade, quase todas as profissões do mundo exigem a presença de um professor e isso faz desta entidade, o pivô de tudo o que a educação representa para a sociedade.

A presidente Dilma disse que a educação é “prioridade das prioridades”, mas confesso que não acredito nisso. Ela fala em aumentar o número de creches, de colocar mais crianças nas escolas, mas eu não ouço falar em começar uma campanha salarial séria que propicie benefícios reais aos professores que muitas vezes se desdobram em suas jornadas de trabalho para conseguirem um pouco mais no final do mês.

Não estou falando de elevar o piso salarial da categoria para pouco mais de R$ 1,9 mil, como estão dizendo por aí. Estou falando em pagar aos professores o suficiente para que eles tenham condições reais de se dedicarem exclusivamente a profissão, de terem condições de prepararem bem as aulas para assim conseguirem transmitir os seus conhecimentos.

Mas, que governante brasileiro teria coragem de pagar decentemente os professores? Que congressistas votariam a favor de uma lei que armasse a população contra a ignorância? Duvido que seriam os mesmos congressistas que elevaram os próprios salários num estalar de dedos. Aliás, segundo a Folha de S.Paulo, cada congressista custará aos cofres públicos a bagatela de R$ 151 mil por mês. Com a absurda quantidade de deputados federais e mais 81 senadores, o custo mensal será de R$ 90 milhões.

Se o número de deputados federais diminuísse à metade (tenho certeza de que não sou o único a favor desta redução), a União economizaria R$ 39 milhões, o suficiente para pagar os salários de 20.500 professores em início de carreira.

Enquanto se paga bem a quem muitas vezes nada contribui para sociedade, aos professores restam-lhes apenas as migalhas.




Lúcio Big


Ativista digital, Lúcio Big fundou a Operação Política Supervisionada e mantém blog e canal no Youtube voltados para a fiscalização de gastos públicos e da atuação de autoridades.

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