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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

ONDE DORME QUEM VIVE NA RUA

ZERO HORA  28/01/2015

por Bruna Vargas e Larissa Roso


Onde dorme quem vive na rua? Saiba como funciona a rede de acolhimento da Fasc


Aparente aumento da população que vive nas vias da cidade desafiam a prefeitura, que admite problemas estruturais Foto: tade / Agencia RBS


Em reportagem publicada na última segunda-feira, ZH mostrou que a mudança do perfil e o aparente aumento da população que vive nas vias da cidade desafiam a prefeitura, que admite problemas estruturais.

Especialistas entendem que as soluções possíveis para a população de rua não costumam ter o objetivo final de zerar o número de sem-teto nas cidades.

Saiba como funciona a rede de acolhimento para adultos da Fasc:

Albergues
Casas que recebem demandas espontâneas, sem necessidade de encaminhamento pela Fasc. Funcionam com sistema de pernoite e oferecem ceia e café da manhã. No Albergue Municipal, há prioridade para mulheres, transexuais, idosos e pessoas com deficiência. Em Porto Alegre, há um albergue municipal e dois conveniados, totalizando mais de 350 vagas. É o serviço mais questionado por usuários e especialistas em função de suas normas, consideradas rígidas, e de sua infraestrutura: nem todos os albergues possuem espaço para catadores guardarem seus carrinhos e nenhum deles conta com canil.

Abrigos
Modelo de acolhimento 24h, onde os usuários podem ficar por tempo determinado enquanto passam por encaminhamentos para reinserção social. Para ter acesso aos abrigos, é preciso ser encaminhado pelas equipes da Fasc. Há horários para refeições, entrada e saída. Dependentes químicos são aceitos, desde que concordem em aderir a tratamento. A Capital conta com três abrigos próprios e dois conveniados, totalizando 150 vagas. A Fasc admite que os abrigos representam a maior deficiência de vagas da rede.


Idosos
Há quatro instituições de longa permanência conveniadas. A partir de março, duas casas-lares devem ser inauguradas pela prefeitura, com 12 vagas cada uma. A ideia é que abriguem idosos que não precisem de tanta assistência.

República
Funciona como um “estágio” de vida autônoma e independente. O ingresso é feito por meio de encaminhamento da Fasc, e é preciso ter entre 18 e 59 anos. Os moradores, em geral, estão em estágio mais avançado rumo a sua independência: a maioria já trabalha, por exemplo. A Capital tem duas repúblicas, com 12 vagas cada uma.





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