VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

AONDE O ESTADO QUER CHEGAR?



ZERO HORA 06 de janeiro de 2015 | N° 18034


EDITORIAIS



O governador José Ivo Sartori deve ter razões consistentes para inaugurar seu período de gestão com o anúncio de suspensão nos pagamentos de contas herdadas da administração anterior. De saída, porém, faltou com o compromisso assumido perante os gaúchos de privilegiar a transparência de seus atos ao fazer com que a sociedade tomasse conhecimento só ontem, pelo Diário Oficial, da dimensão dos cortes e das áreas atingidas. E ainda não há clareza suficiente sobre o conjunto das decisões, sobre o contexto em que foram tomadas, nem sobre aonde o Estado pretende chegar com essas providências.

Ainda que a situação das finanças públicas gaúchas seja efetivamente crítica e que medidas de austeridade se imponham como inevitáveis, a população precisa dispor do máximo de informações para firmar seu próprio juízo, apoiando ou não as providências. Não houve, porém, uma estratégia de comunicação à altura da relevância das iniciativas – pressuposto para qualquer mudança ser percebida com clareza, com menos chances de provocar mal-entendidos e mesmo instabilidade.

O Estado precisa perseguir a busca do equilíbrio das contas públicas como prioridade, o que vai exigir providências efetivas sob o ponto de vista do rigor fiscal. Mas, para isso, deve deixar claro aonde quer chegar, em que contexto define opções e quais reformas estruturais pretende promover – questões em relação às quais não há qualquer clareza até agora.

Nenhum comentário: