ZERO HORA 02 de janeiro de 2015 | N° 18030
EDITORIAIS
São promissoras as primeiras manifestações e atos de José Ivo Sartori ao assumir o comando do Executivo gaúcho. Em seu discurso de posse, o governador comprometeu-se ontem em enfrentar os problemas estruturais do Rio Grande do Sul e em atrair investimentos como forma de fazer a economia crescer, facilitando assim o acerto de contas do setor público. Assumiu também um gesto concreto, cortando gastos. O difícil e ao mesmo tempo o gesto mais esperado será fazer a economia gaúcha crescer para que o seu governo possa se colocar de fato, como ressaltou, a serviço do público.
Endividada, com receitas insuficientes para cobrir o seu próprio custeio, sem alternativas para compensá-las e sem limite para novas operações de crédito, a máquina pública gaúcha não pode continuar mais como um entrave para o crescimento. O Estado só terá condições de se colocar de fato a serviço dos contribuintes se deixar para trás, e logo, essa etapa de estagnação. E é improvável, quase impossível, que consiga isso sem um ajuste rigoroso nas finanças.
Simultaneamente ao acerto nas contas, o governo gaúcho precisa apostar em alternativas como as Parcerias Público-Privadas (PPPs) e projetos de concessões, para garantir de imediato os recursos necessários. É a forma mais viável de fazer com que o Rio Grande do Sul volte a expandir sua economia e a oferecer serviços de qualidade para todos os gaúchos.
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