VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

CHANCE PARA A CORREÇÃO DE ERROS

 

ZERO HORA 02 de janeiro de 2015 | N° 18030


EDITORIAIS



Os compromissos assumidos pela presidente da República, na posse para o segundo mandato, antecipam desafios que a senhora Dilma Rousseff já enfrentou sem a determinação necessária nos primeiros quatro anos de sua gestão. O pacto contra a corrupção, o controle da inflação, a submissão à disciplina fiscal, a prioridade à educação, a retomada do crescimento e a dedicação a uma reforma política são temas que frequentaram o primeiro governo mais pela retórica do que pela efetividade. Ao citá-los, ao lado de reconhecidos avanços sociais, a presidente acaba por confessar que falhou em muitos aspectos essenciais para o país, tanto no sentido da moralização da atividade pública ou não teríamos convivido com tantos escândalos quanto no aprimoramento da performance econômica de um país estagnado.

É bem-vinda a decisão da presidente de propor várias medidas de combate à corrupção, principalmente no aperfeiçoamento dos mecanismos de controle e investigação. Também deve ser saudada a sua preocupação com as reclamadas e sempre adiadas mudanças na estrutura política brasileira, marcada pelo excesso de partidos e pelas coalizões oportunistas. Mas a urgência é a retomada do crescimento num ambiente de recuperação da confiança por parte do setor produtivo.

Por quatro anos, o governo teve todas as chances de revisar as bases da política econômica, para que, como agora deseja a presidente, o crescimento fosse robusto e sustentável. Insistiu em práticas erráticas em relação às contas públicas, aos juros e ao aumento de preços. O segundo mandato é a chance da correção de erros. O cenário geral adverte que a presidente não terá o direito de continuar errando.

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