A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
APÓS DEMISSÃO, POLÍTICOS "ESQUECEM" DE APURAR DENÚNCIAS
A SEXTA DEMISSÃO. Após demissão, apurações são esquecidas por políticos - VIVIAN EICHLER, ZERO HORA 27/10/2011
Antes de Orlando Silva, quatro ministros do governo Dilma Rousseff seguiram um roteiro similar: enfrentaram um calvário de denúncias de irregularidades, perderam sustentação política e submergiram.
Com a saída deles, porém, as suspeitas perderam força e deixaram de ser o centro das preocupações do Planalto e da oposição.
Esse foi o caminho percorrido – com maior ou menor velocidade – pelos ex-ministros Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo). Entre os que deixaram a Esplanada, só Nelson Jobim (Defesa) não caiu por denúncias de corrupção, mas por divergências com o governo.
O que de fato ocorreu com aqueles alvos de suspeita, porém, paira no limbo da dúvida, do esquecimento e do sigilo de investigações.
– Ocorre uma faxina de fachada. Não adianta só afastar os responsáveis se não se avalia a real extensão do que causaram. É preciso punir exemplarmente, e o dinheiro deve ser ressarcido – opina Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB na Câmara.
A turma do “deixa disso”
O fato de as suspeitas saírem das manchetes não significa que deixem de existir. Depois do afastamento em massa do Ministério dos Transportes, a Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que o prejuízo potencial das denúncias de irregularidades nos órgãos vinculados à pasta chega a R$ 682 milhões. Nascimento reassumiu sua cadeira no Senado pelo PR do Amazonas e conseguiu impedir que vingasse uma representação do PSOL contra ele na Casa.
– Se os ministros caem é porque as denúncias são graves, mas o Brasil tem a péssima tradição de o sujeito não servir para ser ministro, mas servir para ser parlamentar – ironiza o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), que cita além de Nascimento, o ex-ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB-MA), que voltou para o Congresso, mas ainda não foi responsabilizado por nada.
Ministro alvo de denúncias é como um tumor que precisa ser extirpado, avaliam parlamentares. Enquanto estiver ali, prejudica o funcionamento dos órgãos e contamina as ações do governo.
– Quando o governo se livra daquele “mal”, já vem a turma do deixa disso – comenta a senadora Ana Amélia Lemos (PP), que lamenta o fato de a CPI para investigar Palocci ter sido enterrada.
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