PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA, ZERO HORA 21/10/2011
Com críticas veementes à mídia, o governador Tarso Genro surpreendeu os participantes de um congresso sobre corrupção, iniciado ontem à noite na sede do Ministério Público. Tarso, que em geral fala de improviso, levou o discurso escrito e atacou o jornalismo investigativo:
– Os casos mais graves e emblemáticos de corrupção são investigados pela mídia e apresentados publicamente à sociedade segundo a convicção ou interesse das grandes cadeias de comunicação. Neste procedimento inquisitório, o próprio Ministério Público e a polícia, ordinariamente, são julgados por ela, sem quaisquer critérios de especialização ou conhecimento. E os réus são julgados previamente e expostos à sociedade pelo “Tribunal Comunicacional”.
A pretexto de defender o fortalecimento das instituições no combate à corrupção, a pregação contra a mídia continuou:
– Esse processo comunicacional faz vibrar a classe média ingênua e interessada e também os adversários políticos dos condenados, sejam de que partidos forem. Todos esquecem que podem ser os próximos réus do justiçamento paralelo.
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A mesma unidade que os políticos gaúchos demonstraram na luta pelo metrô deve se repetir agora para impedir que Porto Alegre seja excluída da lista de cidades-sede da Copa de 2014.
A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
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