A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
"INVÁLIDOS" DA AL-SC VIRAM CASO DE POLÍCIA
INVÁLIDOS. Polícia Civil decide investigar. Inquérito foi aberto após a repercussão nacional das supostas irregularidades em aposentadorias por invalidez na Assembleia - UPIARA BOSCHI - DIÁRIO CATARINENSE, 18/10/2011
As investigações sobre a possibilidade de fraudes na concessão de aposentadorias por invalidez na Assembleia Legislativa vão ganhar reforço policial. Após a divulgação do caso em nível nacional pelo programa Fantástico, da Rede Globo, no domingo, a Polícia Civil decidiu, ontem, abrir um inquérito para investigar o caso, já em análise pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e pelo Instituto de Previdência de Santa Catarina (Iprev).
O diretor de polícia da Grande Florianópolis, Nivaldo Claudino Rodrigues anunciou, ontem, a abertura de inquérito policial sobre o caso. Além dos 111 aposentados que foram apontados pelo Iprev como suspeitos de irregularidades, com base nas perícias da Junta Médica do Estado, a Polícia Civil pretende averiguar a responsabilidade dos médicos que concederam os atestados e os laudos que garantiram os benefícios.
Um delegado deverá ser designado hoje para cuidar do caso, após uma conversa do diretor com delegado-geral Aldo Pinheiro D’Ávila. Embora a polêmica tenha ganho destaque na imprensa a partir de maio e desde então esteja sendo investigada por inquérito do MPSC, Rodrigues diz que só agora existe material suficiente para o início da investigação policial.
– Antes nós não tínhamos provas – afirma o diretor.
Se forem confirmadas as fraudes, os envolvidos podem ser acusados de estelionato, fraude fiscal, falsificação de documentos e, caso haja participação de três ou mais pessoas, formação de quadrilha.
O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias, mas pode ser prorrogado em função do volume de material a ser analisado e da quantidade de pessoas que devem ser ouvidas. O inquérito do MPSC deve ser concluído até abril do próximo ano.
Além das punições penais, os servidores inválidos suspeitos estão sujeitos a punições administrativas. Até ontem, havia sido divulgada no Diário Oficial do Estado a abertura de 86 dos 111 processos administrativos do Iprev. O prazo de conclusão para cada um dos processos é de 60 dias.
Se forem confirmadas as denúncias de irregularidades, o pagamento das aposentadorias por invalidez será cortado e os processos, encaminhados à Assembleia, à Receita Federal e ao Conselho Regional de Medicina – além de MPSC e, também agora, à Polícia Civil.
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