Maia nega mau uso da Polícia Legislativa. PPS pede que corregedoria investigue participação do presidente da Casa - CORREIO DO POVO, 11/10/2011
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, classificou de "extemporâneo" o pedido do PPS para que a Corregedoria da Casa apure a denúncia de que ele ordenou à Polícia Legislativa a inquirição de um grupo de sem-terra e líderes comunitários que denunciaram um esquema de compra de votos que seria comandado por seu colega de partido, o deputado federal Roberto Policarpo (PT-DF). Em nota, Maia disse que tomou conhecimento do caso pela revista Veja.
O gaúcho defendeu o trabalho da Polícia Legislativa, afirmando que ela tem poder como a Polícia Federal e que tem a obrigação de apurar denúncias apresentadas por parlamentares. Segundo a revista, Policarpo informou ter comunicado o caso a Maia antes de fazer a ocorrência, dando a entender que o presidente tinha conhecimento sobre a intervenção da Polícia Legislativa.
O PPS entrou com representação ontem na corregedoria para que seja apurada a denúncia de mau uso da Polícia Legislativa por parte de Maia. Segundo a denúncia, agentes do órgão da Câmara intimidaram três pessoas que afirmaram que Policarpo comprou votos nas eleições do ano passado. A sigla alega que a situação configura "claro desvio de função da Polícia Legislativa, que poderia estar sendo usada politicamente para intimidar o grupo que acusa o deputado Policarpo de compra de votos".
A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
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