VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

domingo, 2 de outubro de 2011

SENADO - DIRETORES DÃO AULA EM CURSINHOS PARA CONCURSO DA PRÓPRIA CASA.

Diretores do Senado dão aulas em cursinho para concurso da própria Casa. Eduardo Bresciani, RADAR POLÍTICO, de Estadão.com.br, 30/09/2011

Dois diretores da alta cúpula do Senado Federal estão levantando dinheiro extra dando aulas em um cursinho preparatório para um concurso da própria Casa. A secretária-geral do Senado, Cláudia Lyra, e o consultor-geral, Paulo Mohn, têm salários acima de R$ 20 mil e ocupam dois dos principais cargos na hierarquia do Senado.

Cláudia e Mohn estão atuando como professores para o Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas (Igepp) dentro de uma linha de cursos vendida como “Projeto Senado”.

A disciplina ministrada pela secretária-geral tem aulas aos sábados de manhã ou segunda-feira à noite. O nome é “Tópicos Avançados de Processo Legislativo e Regimentos com Discursiva Comentada”. Uma turma teve início em agosto e outra está marcada para este mês. Para poder assistir a sete aulas com Cláudia o aluno tem de desembolsar R$ 480.

Para ter o auxílio do consultor-geral do Senado os concurseiros também pagam caro. Mohn leciona a disciplina “Processo Legislativo e Regimentos” e o aluno tem de pagar de R$ 880 por 16 aulas nos domingos de manhã ou segunda-feira à noite. Se desejar realizar apenas fazer o módulo de exercícios, com seis aulas, o custo é de R$ 360.

Cláudia diz não haver problema em sua atividade extra porque ela não participa da elaboração do concurso. “Não tem nenhum problema porque eu não estou vinculada com isso. O concurso diz respeito à área administrativa, a secretaria-geral da Mesa e a consultoria-geral são da área legislativa”, argumentou. O Estado tentou contato com Paulo Mohn e aguarda retorno.

A Secretaria Especial de Comunicação do Senado informou ao Estado que a Casa não foi consultada pelos servidores sobre esta atividade extra, mas que “não há impedimento legal”. A Casa está consolidando os dados sobre a necessidade de funcionários nas diversas áreas do Senado para lançar o edital. Segundo a Secretaria, os dois diretores professores têm como “única participação” no processo de realização do concurso a indicação de qual é o número de funcionários que são necessários em suas áreas.

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