O DIÁLOGO abaixo é uma prova que as mudanças de governo são salutares, porém isto não tem garantido a punição dos autores das ilicitudes. Diante deste impunidade continuada, onde estão os erros do sistema que impedem um controle eficaz, a identificação das ilicitudes e a aplicação da lei e penalização pela justiça?
Diálogo exemplar - Página 10 | ROSANE DE OLIVEIRA, 08/05/2011
As escutas autorizadas pela Justiça na investigação de superfaturamento no setor de marketing do Banrisul – obtidas com exclusividade pela repórter Adriana Irion – captaram no dia 27 de agosto um diálogo revelador de que os interlocutores estavam preocupados com a possibilidade de uma investigação de seus atos em caso de vitória do PT.
A conversa entre Armando D’Elia Neto, à época, diretor administrativo-financeiro da DCS, e Walney Fehlberg, à época superintendente de marketing do Banrisul, demonstra apreensão com o fato de o PMDB não ganhar a eleição. Eis a transcrição do trecho que fala da campanha:
Walney – Tu leu a Zero Hora?
Armando – Não li.
Walney – O Tarso ampliou a diferença sobre o Fogaça: 42 e o Fogaça 27.
Armando – Eu cheguei a ver no site do Políbio.
Walney – Tá ruim, hein, capaz de dar os caras.
Armando – Será que vai dar essa merda?
Walney – Não sei, quando começa a virar assim, eu não gosto. Ainda mais que a Dilma tá bem.
Armando – Isso é que eu tô preocupado, nacional é capaz de a mulher levar no primeiro.
Walney – A primeira coisa que os PT fazem é acabar com o marketing, né?
Armando – E a segunda coisa tu sabe o que é, né, ficar vendo o passado. Os caras vivem de museu
Walney – Vivem de museu.
A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
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