TCE aponta descontrole de bens - ZERO HORA 19/05/2011
O Piratini deve criar regramento para compras de uso pessoal de autoridades e adotar medidas de controle de seus bens. As recomendações são do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Os conselheiros analisaram a aquisição de móveis, pela Casa Civil, para a casa da então governadora Yeda Crusius, como um pufe e uma cama de criança.
Em inspeção extraordinária realizada na Casa Civil, a Corte constatou que há descontrole patrimonial no Estado. Foram detectados móveis com etiquetas escritas à mão.
O pleno negou a cobrança de multas para os ex-chefes da Casa Civil Luiz Fernando Záchia e Otomar Vivian, de R$ 1 mil e R$ 500, respectivamente, e também a devolução de R$ 6 mil. Ao anunciar seu voto, a conselheira substituta Rosângela Bertolo considerou não se tratar de caso para devolução de valores, uma vez que os bens foram restituídos ao Estado.
Ela, porém, defendeu a aplicação de multa aos ex-chefes da Casa Civil, já que, para as compras, não foram feitos três orçamentos como determina a legislação. Os demais conselheiros, no entanto, avaliaram que não era caso para a punição. Como as compras foram feitas pela Casa Civil, a ex-governadora não figurava entre os responsáveis pelas aquisições.
Militar deve devolver R$ 7,9 mil
O pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou que Joel Prates Pedroso, chefe da Casa Militar no governo Yeda Crusius, devolva R$ 7,9 mil, correspondente a gastos num jantar de confraternização para servidores, em 2008, custeado pelo órgão.
O TCE impôs ainda multa de R$ 1 mil. As irregularidades foram apontadas em inspeção extraordinária realizada entre fevereiro de 1995 e outubro de 2009.
Ao declarar seu voto, o relator Cezar Miola, disse que não houve finalidade pública no custeio da confraternização. O conselheiro solicitou o envio de cópia do relatório, voto e decisão ao governador do Estado e à Assembleia. Prates tem 30 dias para recorrer da decisão. ZH não obteve contato com o ex-chefe da Casa Militar.
A Sociedade organizada têm por dever exigir dos Poderes de Estado o foco da finalidade pública e a observância do interesse público na defesa dos direitos básicos e da qualidade da vida da população na construção de uma sociedade livre, justa e democrática. Para tanto, é necessário aprimorar as leis, cumprir os princípios administrativos, republicanos e democráticos, zelar pelas riquezas do país, garantir a ordem pública, fortalecer a justiça e consolidar a Paz Social no Brasil.
VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.
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