VOTO ZERO significa não votar em fichas-sujas; omissos; corruptos; corruptores; farristas com dinheiro público; demagogos; dissimulados; ímprobos; gazeteiros; submissos às lideranças; vendedores de votos; corporativistas; nepotistas; benevolentes com as ilicitudes; condescendentes com a bandidagem; promotores da insegurança jurídica e coniventes com o descalabro da justiça criminal, que desvalorizam os policiais, aceitam a morosidade da justiça, criam leis permissivas; enfraquecem as leis e a justiça, traem seus eleitores; não representam o povo e se lixam para a população.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

NEPOTISMO NO SENADO


Sarney nomeia filho de senador - zero hora, 18/05/2011

Mesmo com a proibição do nepotismo pelo Supremo Tribunal Federal, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), nomeou na sexta-feira passada um filho do senador licenciado Gilvam Borges (PMDB-AP) para trabalhar na Casa. Questionado sobre a nomeação, Sarney recuou e sua assessoria afirmou que o ato será anulado.

A nomeação de Miguel Gil Pinheiro Borges foi publicada no Boletim Administrativo de Pessoal do Senado na segunda-feira. O ato, assinado por Sarney, designa o filho de Gilvam para ocupar um cargo de Assistente Parlamentar (AP-03) no órgão Central de Coordenação e Execução do Senado. Segundo tabela disponível no Portal da Transparência da Casa, a remuneração deste cargo chega a R$ 4.084,29, com gratificações.

Minutos depois de a assessoria de Sarney ter sido questionada sobre a legalidade da nomeação, a Casa informou que o ato seria anulado. Um ato confirmando a anulação deve ser publicado na edição de hoje do Diário Oficial.

Pai de beneficiado é aliado de Sarney no Amapá

Gilvam Borges é o principal afilhado político de Sarney no Amapá. No Senado, ele compunha parte da tropa de choque em defesa do presidente da Casa durante a crise que motivou a abertura de 11 processos contra Sarney no Conselho de Ética.

O senador licenciado está com os dias contados no Senado. Em 2010, ele ficou em terceiro lugar na eleição para o Senado, mas tomou posse porque João Capiberibe (PSB-AP) foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa. A lei foi considerada sem efeito no Supremo, para a eleição de 2010.

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